A data para apresentação dos três na delegacia ainda não foi divulgada.
No último domingo (20), o volante do Flamengo denunciou em rede nacional ter sido alvo de fala racista do jogador Juan Ramírez. Frente a toda a repercussão ganha, o Bahia decidiu afastar o colombiano até que todos os fatos sejam apurados. Já o comandante tricolor da partida teve destino diferente.
Mano Menezes, que teve toda a sua discussão com Gerson gravada por câmeras e microfones do Premiere posicionadas no campo, foi demitido do clube momentos após o término da partida. O clube entendeu que já haviam evidências suficientes para que a postura do treinador seja considerável inadmissível.
Além destes dois, o árbitro da partida, também foi intimado a depor sobre o ocorrido dentro das quatro linhas. O juiz afirmou em súmula ter ouvido a reclamação do camisa 8 rubro-negro e disse não ter ouvido a fala de Ramírez.
“Aos 7 minutos do segundo tempo houve um conflito entre os jogadores sr. Gerson Santos da Silva, de número 8 da equipe do Flamengo, e o atleta da equipe do Bahia de número 15, sr. Juan Pablo Ramírez Velásquez, onde o jogador do Flamengo alega ter sido chamado de ‘negro’ por seu adversário mencionado. Informo que este suposto ato não foi percebido por nenhum membro da equipe de arbitragem no campo de jogo”, escreveu Flávio.
Por estas questões, os três foram intimados para prestarem depoimento sobre a situação ocorrida. Gerson e Dunshee também foram intimados e se apresentarão para depoimento e apresentação de evidências nesta terça-feira (22). Ainda sobre o assunto, a delegada Marcia Noeli, responsável pelo caso, afirmou:
“Instaurei inquérito e combinei com o departamento jurídico do Flamengo para que o Gerson viesse aqui para que pudesse relatar tudo o que aconteceu. Pedi para CBF os documentos referentes ao jogo (súmula). Injúria racial é crime e tem que ser punido. Importante as pessoas entenderem que não pode haver mais racismo”, disse a delegada.
