Braz responde a ironia de jornalista esportivo sobre o caso de Gerson

Marcos Braz durante coletiva de imprensa no Ninho do Urubu (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)

No último domingo (20), o Flamengo enfrentou o Bahia em uma disputa vencida por 4 a 3 jogada em meio a polêmicas e muitas discussões. Em uma das contendas ocorridas em campo, Gerson chamou o juiz e se queixou de ter ouvido um dos jogadores adversários falar uma frase racista para ele. Na ocasião, o árbitro mandou o jogo seguir e houve muita discussão entre os jogadores e a equipe técnica nordestina.

Desde então, houve uma mobilização no mundo do futebol e na internet. Clubes brasileiros e europeus mandaram mensagens de apoio ao volante, jogadores também se manifestaram e houve até comemoração de gol em homenagem ao camisa 8. A questão é que, mesmo com toda a proporção ganha, algumas pessoas acham o absurdo relatado por Gerson normal e criticam o movimento feito contra o racismo.

Em pleno século 21, figuras públicas ainda se posicionam contra as vítimas de preconceito, seja por cor, religião, sexualidade e outras mais, e dizem que “o mundo ficou muito delicado e que hoje em dia não se pode brincar com nada”. É importante lembrar que, a partir do momento no qual uma “brincadeira” fere os direitos e/ou tenta minimizar uma pessoa, o comentário deixa de ter humor e carrega apenas a maldade.

Frente a todas as explicações já dadas inúmeras vezes sobre o quanto o preconceito é errado e precisa ser erradicado, houveram jornalistas relativizando o ocorrido e ironizando as medidas tomadas pelo Flamengo em suporte de seu jogador.

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