Morreu na noite deste domingo, em Campinas, o ex-volante e ex-treinador José Luiz Carbone, com passagem por seleção brasileira, Internacional e Botafogo quando jogador e trabalhos marcantes por Fluminense e Guarani como técnico.
Ele tinha 74 anos e foi vítima de um câncer hepático descoberto no início de dezembro. O falecimento aconteceu por volta das 19h.
Carbone estava internado desde a última quarta-feira (dia 23) no Hospital Municipal Mário Gatti, em Campinas, onde morava. A doença evoluiu rapidamente, segundo o filho Rodrigo.
Ele deixa a esposa Marlene, cinco filhos (Daniela, Rodrigo e Gabriela, do primeiro casamento, e Brunela e Marcela, do segundo casamento) e cinco cinco netos (João Victor, Bernardo, Raul, João e Theo).
Ainda não há informações sobre velório e enterro.
José Luiz Carbone era um volante clássico, de boa marcação e qualidade com a bola nos pés. Ele começou a carreira de jogador no São Paulo, em 1964, e teve no Internacional a passagem mais marcante dentro de campo, com cinco títulos gaúchos entre 1969 e 1973, sendo considerado um dos mentores de Paulo Roberto Falcão.
O destaque no Internacional levou Carbone à seleção brasileira. Em 1974, quando já estava no Botafogo, ele fez parte da pré-lista de 25 convocados para a Copa do Mundo, mas acabou cortado por Zagallo às vésperas do embarque para a Alemanha. O nome dele na relação final era tão certo que sua figurinha foi até para o álbum do Mundial.
Antes de explodir no Inter, ele defendeu Ponte Preta e Metropol-SC. Encerrou a trajetória de atleta em 1982, no Nacional-SP, onde deu os primeiros passos no futebol e na sequência já iniciou a carreira de treinador.
Dirigiu mais de 30 times. Em um dos seus primeiros trabalhos, foi campeão carioca com o Fluminense em 1983 e esteve à frente do time em 16 dos 26 jogos da campanha do título brasileiro de 1984. Saiu antes do fim por divergências com a diretoria – Carlos Alberto Parreira o substituiu e levantou a taça. Carbone ainda voltaria ao Fluminense outras duas vezes: 1987 e 1997/1998.
Ele também tem passagens marcantes pelo Guarani, onde foi treinador por quatro oportunidades, com direito ao vice-campeonato paulista, em 1988, e o acesso à elite estadual em 2007.
Ainda foi campeão peruano com o Sporting Cristal, em 1996, e paraense com o Remo, em 1999.
O currículo também tem trabalhos em Palmeiras, Botafogo, Internacional, Cruzeiro, Bahia, Ponte Preta, onde também foi gerente de futebol, Criciúma, Paraná, Ituano, Botafogo-SP, Comercial, União São João, entre outros clubes, além de outras experiências internacionais por Al-Sadd (Catar), Sharjah FC (Emirados Árabes Unidos), Blooming (Bolívia), Ararat Theeran (Irã) e Al-Merreikh (Sudão). Foi o último clube dele como treinador.
Nos últimos anos, atuou como comentarista esportivo na Rádio Brasil, de Campinas.
Nas redes sociais, diversos clubes publicaram homenagens e notas de pesar, incluindo o próprio Flamengo. Confira abaixo algumas publicações:
Retirado de: Globo Esporte
Nas últimas horas, o foco das notícias sobre o São Paulo se concentram nos bastidores…
Nas últimas horas, o foco das notícias sobre o Palmeiras se concentram nos bastidores do…
Nas últimas horas, o foco das notícias sobre o Atlético-MG se concentram nos bastidores do…
Nas últimas horas, o foco das notícias sobre o Corinthians se concentram nos bastidores do…
Nas últimas horas, o foco das notícias sobre o Santos se concentram nos bastidores do…
Nas últimas horas, o foco das notícias sobre o Botafogo se concentram nos bastidores do…
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Carbone era um volante clássico e sabia ser leal com seus adversários no campo de jogo, como jogador ou mesmo quando era treinador.
Já fez o Flamengo passar por maus momentos, quando enfrentava as equipes onde ele atuava.
Descanse em paz, Carbone.
Meus sinceros sentimentos aos familiares.