Em reta final do Campeonato Brasileiro, o Flamengo se encontra desorganizado e perdido em campo. O maior alvo de críticas é Rogério Ceni, que demonstra muita passividade nas coletivas pós-jogo e faz declarações que incomodam a torcida e a diretoria do clube. A postura do técnico nos treinos do clube da Gávea também não agrada.
O atraso de alguns jogadores para os treinos coletivos já viraram rotina e os horários não tem sido cumprir à risca no Ninho do Urubu. O comandante, até o momento, não se incomodou nem tomou providências para que a prática não ocorra mais. Vale lembrar que, na época de Jorge Jesus, o treinador levava a pontualidade muito a sério e chegou até a criar uma “caixinha de multa” para os atrasados.
A falta de pontualidade não é o único problema que vem ocorrendo no dia a dia do Flamengo. Uma das atitudes mal vistas pelo grupo é o fato de apenas o líderes do elenco terem voz com Ceni e darem “pitacos” em relação às decisões para o grupo. Um exemplo é a contratação do atual preparador físico do time Rafael Winick. O preparador foi indicado por Diego, Filipe Luis e Rodrigo Caio, já Arão, indicou o fisioterapeuta Lanyan.
O restante do grupo não tem sido tão ouvido quanto os jogadores citados acima. Como é o caso de Arão, que depois da derrota para o Fluminense questionou o comandante e disse que o elenco tinha que treinar bola parada. Rogério Ceni não gostou da postura do meia e disse que ele era o jogador que deveria estar na marcação no lance do primeiro gol do Flu na derrota da última quarta-feira (06), por 2 a 1, no Maracanã.
Nos bastidores, o Conselho de Futebol define nesta tarde o futuro de Ceni no Flamengo. Já o elenco, tem um dia de descanso e se reapresentará no Ninho do Urubu nesta terça-feira (12). O próximo confronto será contra o Goiás, na segunda-feira (18), às 20h (horário de Brasília).