A derrota do Flamengo para o Athletico-PR, por 2 a 1, neste domingo, na Arena da Baixada, evidenciou a insatisfação de Gabigol ao deixar o gramado, aos 26 minutos do segundo tempo, para a entrada de Pedro. Com uma expressão fechada no rosto, o camisa 9 não cumprimentou o treinador e gesticulou enquanto se encaminhava para o banco de reservas no flagra feito pelo canal ‘Paparazzo Rubro-Negro’.
“Não ouve desentendimento. Gabriel saiu reclamando porque deu muitas opções, mas não recebeu as bolas. E eu até dei razão a ele. Nós realmente tivemos chances, tanto com Vitinho e Everton, de dar para ele, mas ele não conseguiu receber essa bola. Depois nós optamos por um jogador mais de referência, que é o Pedro, para proteger e esperar a chegada dos jogadores de meio”, disse Ceni, em coletiva concedida após o jogo.
A mexida recorrente é alvo de críticas de questionamentos na imprensa esportiva e muito criticada pelos torcedores. Na ausência de Bruno Henrique, suspenso, Ceni voltou a frustrar todos que esperavam ver Pedro e Gabigol em ação. Escolhido para substituir o camisa 27, Vitinho desperdiçou mais uma chance com uma ineficaz atuação ofensiva. Oito minutos após sacar o camisa 9 para a entrada de Pedro, Ceni colocou o centroavante Rodrigo Muniz no lugar de Arrascaeta. Pressionado na coletiva, o treinador minimizou o episódio.
“Terminamos com Muniz e Pedro na área, e o Matheuzinho, que é um jogador que chega mais na linha de fundo. O Muniz tem característica de entrar na área, mas também consegue ter força para recompor. Por isso a opção por esses jogadores. No final do jogo, perdendo, nós tentamos ter dois jogadores de área”, completou o treinador.
Juntos, Gabigol, com 21 gols, e Pedro, com 22, são os artilheiros do Flamengo na temporada, mas, na avaliação de Rogério Ceni, não se complementam no ataque.
Retirado de: O Dia