Dois anos e um dia após o incêndio no Ninho do Urubu que vitimou dez jovens atletas da base do Flamengo, a Turma do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 1ª Região negou um recurso do Ministério Público do Trabalho (MPT) para julgar um pedido de bloqueio de R$ 100 milhões das contas do Rubro-Negro. O pedido tinha como objetivo utilizar a verba para eventuais pagamentos de indenizações de vítimas do incêndio do Ninho do Urubu.
Os procuradores alegaram que os clubes do Rio têm situações financeiras complicadas e que, embora não seja o caso específico do Flamengo, seria necessário fazer o “provisionamento dos recursos” para reparar os danos de familiares das vítimas do incêndio no futuro.
Em outro processo, 11 pessoas se tornaram réus pelo incêndio, inclusive o ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello. Ao fim do processo, os denunciados poderão sofrer penas de detenção, de 1 ano e 4 meses a 4 anos.
Segundo os promotores, o presidente do clube carioca assinou todos os contratos de compra dos contêineres que pegaram fogo. Em 2014, Eduardo Bandeira de Mello chegou a ser notificado pelo Ministério Público e pelo Ministério Público do Trabalho pra regularizar a situação considerada precária pelas autoridades.
De acordo com o MP, o ex-presidente do Flamengo optou por não cumprir as determinações de adequação do espaço, como o sistema de prevenção de incêndio devidamente certificado pelo Corpo de Bombeiros. Os promotores dizem que Bandeira de Mello sabia do estado dos contêineres.
Além de Bandeira, também estão na lista de acusados: Antonio Marcio Garotti (ex-diretor financeiro do Fla), Carlos Renato Mamede Noval (atual diretor de transição do Fla), Marcelo Maia de Sá (ex-diretor de obras do Fla), Luiz Felipe Almeida Pondé (ex-engenheiro do Fla), Claudia Pereira Rodrigues (diretora da NHJ, fabricante dos contêineres), Weslley Gimenes (engenheiro da NHJ), Danilo da Silva Duarte (engenheiro da NHJ) Fabio Hilário da Silva (engenheiro da NHJ), Edson Colman da Silva (técnico de refrigeração) e Marcus Vinicius Medeiros (monitor).
O Rubro-Negro fechou acordos recentemente e chegou a nove resoluções em 11 tratativas. Houve um denominador comum com as famílias de Arthur Vinicius, Pablo Henrique, Samuel, Athila Paixão, Bernardo Piseta, Gedson Santos, o Gedinho, Jorge Eduardo, Vitor Isaias, e com o pai de Rykelmo.
Retirado de: O Dia
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Olha perder filho e triste mas mais triste e colocar preço nisso inclusive porque já foram pagos os devidos e ninguém sabia se na realidade seriam um Zico, um Romário ..só falta uma família que a mesquinharia sobrepõe o luto
Sou muito flamenguista.
Acho q o Flamengo deveria chegar e perguntar aos pais "quanto vc acha q deve receber de indenização? e independente do valor pagar logo e acabar com isso , a empresa do aluguel é o principal errado e o Flamengo por não vistoriar e deixar 100% para o uso.
Pô!!!! Tinha um engenheiro empregado do Fla e não fez o serviço dele , então pra mim é o culpado...
Isso está sendo feito. Se vc ler todo o artigo vai encontrar "O Rubro-Negro fechou acordos recentemente e chegou a nove resoluções em 11 tratativas. Houve um denominador comum com as famílias de Arthur Vinicius, Pablo Henrique, Samuel, Athila Paixão, Bernardo Piseta, Gedson Santos, o Gedinho, Jorge Eduardo, Vitor Isaias, e com o pai de Rykelmo"
O problema é q as pessoas não entendem q tem uma questão jurídica intrínseca ao caso, advogados querendo honorários fartos e por aí vai.
Deveria ser tudo evitado, mas aconteceu e tudo está sendo resolvido.
Esse processo foi movido antes das indenizaçoes.portanto.nai tem.porque haver mais bloqueios.
Ja pode arquivar.
Parece até coisa do Deltan. Procurador virou sinônimo de quê no Brasil? 100 milhões, já tendo acordo com 90% das famílias?
Mano... Nenhum valor paga a vida...
Mas as famílias que aceitaram o acordo, já estão recebendo, as que não receberam, são exatamente as que querem mais e mais dinheiro....
A dor dos país é enorme.
Mas, Indenização é uma coisa
Enriquecimento ilícito é outra
Bloquear 100 milhões seria um exagero total.