Gabigol ficou no centro de mais uma polêmica. Na madrugada deste domingo (14), o atacante do Flamengo foi flagrado pela polícia em um cassino clandestino em São Paulo. Levado a uma delegacia, o jogador foi liberado logo após prestar esclarecimentos. O episódio teve grande repercussão, também pelo fato de o local estar lotado e com várias pessoas sem máscara, em total desrespeito às medidas de prevenção à covid-19.
No Fim de Papo, live pós-rodada do UOL Esporte —com os jornalistas Isabela Labate, Renato Maurício Prado, José Trajano e Danilo Lavieri— o jogador recebeu duras críticas por causa de seu comportamento. Os comentaristas também reclamaram da postura do Flamengo, que não pretende multá-lo, de acordo com a coluna de Mauro Cezar Pereira.
“É um moleque, é um irresponsável. O Flamengo passou a mão na cabeça e vai ficar por isso mesmo. Ele é discípulo de Neymar, pela sua irresponsabilidade, a maneira de se comportar na delegacia, querendo levar vantagem e ofender a polícia. Ele e o Neymar são jovens, talentosos, vieram de uma camada pobre da população. Ganham muito dinheiro, tornaram-se ídolos, mas não sabem se comportar”, comentou Trajano.
Renato ironizou ao citar a justificativa dada por Gabigol de que ele teria ido ao local para jantar com alguns amigos. “Nunca vi ninguém ir a um cassino para jantar. Conta outra. Isso é querer fazer todo mundo de palhaço. Ele precisa ajoelhar no milho e pedir desculpas, e o Flamengo precisa dar uma advertência. O Gabigol pisou muito feio na bola”, lamentou.
Lavieri também reprovou as atitudes do atacante. “Ele é o jogador mais comentado do país. As crianças o imitam. Ele precisa entender que é um exemplo pra essas pessoas. Um jogador é uma pessoa pública e qualquer coisa que fizer será observada. Faltou reconhecer que errou. Não faz sentido dizer que saiu para comer. O Gabigol só conseguiu piorar a versão dele”, disse, lembrando que o estado de São Paulo está sob toque de restrição.
Renato se irritou com a possibilidade de o Flamengo “passar pano” no caso e não punir o atleta. “A sensibilidade passa longe dessa diretoria, desde a tragédia dos meninos do Ninho do Urubu. No mínimo, deveriam conversar com Gabigol e adverti-lo. Essa diretoria jamais vai puni-lo com multa ou algo do gênero. Não há como esperar coisa diferente desses dirigentes”, completou.
Retirado de: UOL