O flagra de Gabigol em um cassino clandestino gerou desconforto no Flamengo, é claro, mas o clube optou por tratar o caso como encerrado e evita aumentar a polêmica em torno do assunto.
Ao afirmar ao blog do jornalista Mauro Cezar Pereira, no UOL Esporte, que o assunto se tratava de algo de cunho pessoal, Rodrigo Dunshee de Abranches, vice jurídico do clube carioca, fez um movimento no sentido de descolar a imagem do Fla ao episódio e não dar margem para outros desdobramentos.
“Isso é assunto pessoal dele. Não viola qualquer vínculo contratual com o Flamengo. Aguardamos Gabriel na representação e torcemos que tenha um grande de ano”, disse Dunshee.
Conforme indicado pelo próprio dirigente, Gabigol se reapresentou normalmente e a ordem no clube é não alimentar o episódio, embora o artilheiro tenha sido apontado em boletim de ocorrência “como autor de contravenção penal por desrespeitar norma do poder público sobre a restrição de aglomerações e serviços não essenciais durante a pandemia”.
Como estava em férias, a diretoria entende que a questão é de foro íntimo e não cabe ao Rubro-Negro se envolver em episódios da vida pessoal do jogador, que não estava a serviço do Fla.
A entrevista concedida à Globo foi uma estratégia traçada pelo atleta e seu estafe, e o Flamengo foi propositalmente desvinculado da matéria, visto que não havia alusão ao clube. Para reforçar a ideia de que o artilheiro não tratava de um tema referente ao empregador, ele não vestia uniforme e não havia qualquer tipo de menção ao campeão brasileiro.
Retirado de: UOL