O melhor ataque do futebol brasileiro, hoje representado pelo Flamengo, foi o responsável direto pelo resultado mais expressivo obtido pelo time, fora de casa, pela Libertadores, desde 2010. A vitória por 3 a 2 sobre o Vélez Sarsfield, na noite de terça (20), na Argentina, quebrou uma sequência de 29 jogos em que o Flamengo, no campo adversário, não conseguia marcar mais de dois gols – dados referentes à competição continental.
A última vez que fez isso foi em março de 2010, quando ganhou do Caracas por 3 a 1, na Venezuela. São relativamente poucas as partidas nas quais a equipe carioca chegou a marcar três ou mais gols jogando em “território inimigo”, pela Libertadores.
Ao longo de sua trajetória na competição, que começou em 1981, o Flamengo atuou 69 vezes fora de seus domínios. Em apenas nove desses compromissos conseguiu isso. O placar mais elástico, nesse corte, se deu contra um rival brasileiro, o Santos, na fase de grupos de 1984. No confronto, o Rubro-Negro venceu por 5 a 0, no Morumbi, com show de Tita, Bebeto e Mozer.
A produção do ataque flamenguista na casa alheia, pela Libertadores, é bem mais presente na fase de grupos. Nas oitavas de final, repetiu o feito somente em duas oportunidades – 4 a 2 sobre o América de Cáli, na Colômbia, em 2008; e 3 a 2 em cima do Deportivo Táchira, da Venezuela, em 1991.
O Flamengo jamais ultrapassou o número de dois gols marcados, longe do Rio, em quartas de final, semifinal e decisão de Libertadores.
Retirado de: Terra