Autor de dois gols na vitória rubro-negra na semifinal do Carioca diante do Volta Redonda, Gabigol parece nunca estar em baixa. São 11 gols na temporada e uma média superior a um gol por jogo. Diante dos números, o jornalista da ESPN, Rodrigo Bueno analisou nesta segunda-feira os motivos pelos quais Tite, técnico da Seleção Brasileira, não lembra do atacante rubro-negro em suas listas e questionou o comandante da amarelinha.
A priori, Rodrigo Bueno apontou que até mesmo a boa fase do Flamengo, atrelada ao momento pandêmico, interfere na decisão de Tite. Entretanto, levantou dúvidas sobre a meritocracia na Seleção Brasileira.
— A pandemia e a boa fase do Flamengo, ironicamente, estão prejudicando o Gabigol na Seleção Brasileira. Nesse auge do Flamengo de 2019 pra cá, a meritocracia que o Tite tanto defende precisaria colocar o Gabigol na Seleção, mas ele não teve muito tempo para comprovar isso. Ou por que a seleção pouco joga devido aos adiamentos, ou por que o Flamengo está em decisões – disse o jornalista no programa da ESPN “Futebol na Veia”.
— A história do Gabigol na Seleção Brasileira já deveria ser maior não fosse o calendário e a pandemia. E agora daqui a pouco tem Eliminatórias e Copa América. Ao meu ver, Gabigol está na frente de jogadores que frequentam o radar do Tite na Europa. É o caso do Firmino, ele nessa temporada pelo Liverpool é um jogador frequente na seleção, mas que caiu de produção. Se o Tite convocar o Firmino e não o Gabigol, do Flamengo, eu vou achar uma sacanagem – concluiu Rodrigo Bueno.
Desde o seu retorno da Europa que Gabi figura entre os maiores goleadores do país. Em 2018, pelo Santos, marcou 27 gols e foi o artilheiro do ano entre os atletas da primeira divisão. Na temporada seguinte, já no Flamengo, repetiu a dose, mas com ainda mais eficiência: 43 bolas na rede. Em 2020, novamente 27 tentos, sendo superado somente por Diego Souza, que fez um a mais. Agora, mais uma vez, o atacante aparece forte na disputa.
Retirado de: Lance