Com quatro jogadores convocados para seleções – e outro para o Uruguai -, o Flamengo vai analisar as liberações de Gerson e Pedro para o time olímpico pelos desfalques no Brasileiro. O clube não é obrigado a cede-los pela regra da Fifa. A ideia é dialogar com a CBF e com os jogadores para encontrar uma posição em comum. Não há beligerância.
Na lista da seleção principal, Tite incluiu Gabigol e Everton Ribeiro. Na relação olímpica, foram incluídos Gerson e Pedro nas escolhas feitas pelo treinador André Jardine. Além deles, Arrascaeta foi chamado para o Uruguai e Isla deve ser chamado ao Chile. Seriam seis titulares como desfalques em dois jogos do Brasileiro (Palmeiras e Grêmio) e dois da Copa do Brasil (Coritiba).
Pela regra da Fifa, não há obrigação de cessão de jogadores para o time olímpico porque os Jogos Olímpicos não estão incluídos no calendário internacional de jogos. Isso vale para jogador de qualquer idade mesmo em datas-Fifa. Ou seja, o Flamengo teria a prerrogativa de negar a convocação.
A CBF acenou com o remanejamento de jogos do time rubro-negro do Brasileiro, segundo o coordenador da divisão de base, Branco. Mas não indicou como isso será feito diante de um calendário apertado.
O Flamengo quer conversa com a confederação justamente para entender qual seria a fórmula de adiamento das partidas. Não há intenção de aceitar um cronograma de jogos que inclua três jogos em uma semana, com intervalos de 48 horas entre partidas.
Em outra ponta, a diretoria rubro-negra pretende conversar com os dois jogadores, Pedro e Gerson, para entender as suas vontades. Não há o objetivo de bater de frente e impor uma decisão, o clube não quer atletas contrariados por não poderem servir à seleção.
O Flamengo, portanto, busca um meio termo entre minimizar seus prejuízos e não causar atritos com seus jogadores.
Retirado de: Blog do Rodrigo Mattos