Com o 1 a 0 sobre o Palmeiras, o Flamengo chegou a dois jogos seguidos sem sofrer gols. Pode parecer pouco, mas foi apenas a segunda vez na temporada que os rubro-negros atingiram esta marca. E com um detalhe: a primeira foi logo nos dois primeiros compromissos do Campeonato Carioca, quando a equipe era formada por jogadores da base. Ou seja: trata-se de um feito inédito para o time titular, que vem sofrendo para encontrar a estabilidade defensiva.
— Vencer sem sofrer gols é o ideal. Vencer com uma margem de gols também é ideal, e a gente tentou. Principalmente depois do gol, explorando a velocidade, deixando Michael de um lado e Bruno Henrique de outro. E tivemos até uma oportunidade boa para fazer o segundo gol. Mas logicamente a gente fica feliz por passar (zerado no jogo). Time que tem vocação ofensiva é natural que se exponha um pouco mais — comemorou o técnico Rogério Ceni, que vinha sendo criticado por não encontrar solução para a fragilidade da defesa nas bolas aéreas.
A marca passa também pela volta de Diego Alves. Desde que retornou à equipe, recuperado de uma fibrose muscular, o goleiro ainda não foi vazado. Neste domingo, ele foi um dos destaques da equipe. Principalmente no primeiro tempo, quando o Palmeiras criou as melhores oportunidades e só não marcou porque parou nas defesas do camisa 1.
— Obviamente o Diego, pela experiência que tem, é um cara de 30 e poucos anos, sabe a hora de dar uma esfriada no jogo, acalmar, além da parte técnica dele. Mas quando se fala muito, normalmente se organiza melhor o time. Diferente de um garoto de 22 anos, que também vai chegar a esse nível, ajuda bastante nesse tipo de jogo onde as linhas estão altas, você tem que organizar — elogiou o técnico.
Agora, Ceni terá um período maior para ajustar ainda mais a defesa. O Flamengo só voltará a campo no dia 10 para enfrentar o Coritiba, pela partida de ida da terceira fase da Copa do Brasil.
Retirado de: Extra