Vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz concedeu entrevista exclusiva ao jornalista Jorge Nicola. Por pouco mais de uma hora, falou sobre o almoço com Kenedy, o futuro de Rogério Ceni, as negociações envolvendo Gerson, a renovação de Arrascaeta, chances de novos reforços e especulações que envolvem Luiz Gustavo, Marinho, David Luiz e mais.
Sobre Kenedy, Marcos Braz admitiu que apresentou o centro de treinamento do Flamengo ao atacante durante a tarde desta sexta-feira.
— Ele está lesionado, mora perto do Ninho e nos oferecemos para que ele possa fazer o tratamento lá”, resumiu o dirigente, descartando que Kenedy, que pertence ao Chelsea, possa ser contratado em breve. “Foi só isso”.
A respeito de Gerson, o vice de futebol assegurou que o Olympique de Marselha é o único clube com proposta. Real Madrid e Atlético de Madrid nunca fizeram contato. A impressão que Braz deixou é de que o negócio, mais cedo ou mais tarde, sairá, embora o Fla tente arrancar a melhor condição da transferência. E o substituto? Luiz Gustavo poderia ser um nome?
— Não posso falar de substituição para o Gerson porque ele ainda não saiu. Não vou dizer que a gente não pensou em substituto, mas não fez qualquer contato com ninguém, assegura Marcos Braz.
O fato de a janela estar fechada é uma justificativa importante para a calma rubro-negra.
— Só podemos inscrever jogadores vindos de fora a partir de 1º de agosto, adverte o dirigente, que também reconheceu ter uma ótima relação com David Luiz, livre do contrato com o Gerson. “Mas não tem nada”.
Sobre Marinho, Braz lembrou de um período em que o próprio jogador falou, tempos atrás, sobre a possibilidade de defender o Fla. Mas o dirigente classifica a possibilidade de contratá-lo como extremamente difícil, por causa do contrato com o Santos.
E Ceni corre algum risco? Se depender do vice, chance zero de demissão. Braz quer acabar com a fama do Flamengo de ser um clube que troca de treinador com enorme frequência. Primeiro, por entender que é péssimo. Depois, por uma questão de economia. E por último porque ainda acredita no treinador, que soma títulos de Brasileiro, Supercopa e Carioca em pouco mais de seis meses.
Retirado de: Jorge Nicola