Jogadores do Flamengo se abraçam para comemorar o gol do atacante Bruno Henrique no jogo contra o Madureira pelo Campeonato Carioca de 2021 (Foto: Marcelo Cortes/Flamengo)
O Flamengo nos últimos dois anos é o time a ser batido no futebol sul-americano. A fórmula do sucesso contém inúmeros ingredientes e um deles pode ser a identidade que os jogadores criaram com o clube nos últimos anos, vestindo a camisa rubro-negra por muitos jogos e ganhando o status de ídolo pelos torcedores.
Uma prova disso é a escalação do último jogo do Flamengo, no dia 30 de maio, contra o Palmeiras. No time titular, apenas três atletas não tinham mais de 100 jogos com a camisa do clube, algo raro no futebol brasileiro nos dias atuais. Isso mostra como a manutenção do elenco, e a consequente identificação com o clube, ajuda nesse momento vencedor que o Rubro-Negro enfrenta desde 2019.
A escalação do time titular do Flamengo contra o Palmeiras: Diego Alves (171 jogos); Isla (46), Arão (302), Rodrigo Caio (101) e Filipe Luís (84); Diego Ribas (226), Gerson (105), Arrascaeta (116) e Everton Ribeiro (235); Bruno Henrique (129) e Pedro (68).
O percentual poderia ter sido menor se Gabigol, com indisposição, não tivesse sido poupado da partida pelo técnico Rogério Ceni. O atacante, que deu lugar a Pedro, é ídolo da torcida rubro-negra, e ostenta, em duas temporadas e meia pelo clube, 117 jogos e 85 gols marcados.
A ideia do departamento de futebol do Flamengo é conseguir criar cada vez mais esse elo entre clube e atleta, fazendo com que o jogador entenda a dimensão de poder jogar com a camisa rubro-negra. Em contato com a reportagem, um dirigente, ao saber dos dados levantados, revelou:
— Confesso que não sabia, mas o nosso trabalho, nas reuniões sobre gerenciamento de elenco, buscamos isso (criar identidade do jogador com o clube), disse o dirigente que pediu para não ser identificado.
Recentemente, o Flamengo promoveu homenagem a Willian Arão na FLA TV, pelos 300 jogos, entregou quadros comemorativos a Diego Ribas e Everton Ribeiro, pelos 200, e presenteou Gerson e Rodrigo Caio com as tradicionais camisas número 100 pela marca centenária.
Com a identidade rubro-negra, mas com muitos desfalques (jogadores servindo às suas respectivas Seleções), Rogério Ceni prepara o Flamengo para pegar o Coritiba na quinta-feira, em Curitiba, pelo jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil.
Retirado de: O Dia
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