O texto do projeto que de clube-empresa para o futebol foi concluído e tem previsão de votação no Senado nesta quarta-feira. O relatório – que foi redigido pelo relator senador Carlos Portinho (PL-RJ) – prevê um imposto único de 5% para as sociedades empresárias. Inicialmente, esta taxa não incidirá sobre venda de direitos de atletas por cinco anos. Depois disso, passará a valer para as negociações de jogadores. Atualmente, o governo não taxa essa operação.
O projeto de clube-empresa tinha sido iniciado com o presidente do Senado, Rodrigo Pachedo. Por isso, ganhou força quando ele assumiu o comando da casa. Foi designado o senador Portinho para tocar a proposta – ele ouviu diversos setores de futebol. O texto tem previsão de ser protocolado nesta terça-feira no Senado.
O formato escolhido foi de Sociedade Anônima do Futebol. A adesão é facultativa, sem obrigação. A parte tributária ainda depende de um aval do Ministério da Economia. Vamos detalhar abaixo os pontos do relatório:
A Sociedade Anônima do Futebol foi escolhida como formato para o futebol pela possibilidade de atrair investimentos e resolver dívidas. A SAF permitirá a emissão de debêntures (títulos de crédito para levantar capital), fundos de investimentos, subscrição de ações e até abertura de capital em bolsa.
O projeto estabelece a sucessão das dívidas, o que significa que o clube-empresa também é responsável pelo pagamento de pendências da associação civil que o fundou. Há uma previsão de um repasse de parte da receita do clube-empresa para pagamento das dívidas. A ideia é ter um percentual fixo para viabilizar a continuidade da empresa.
Haverá três caminhos para pagar os débitos. 1) Pagamento direto do clube ao credor 2) Recuperação Judicial que vai estabelecer acordos com os credores para a forma de pagamento 3) Concurso de credores – determina uma ordem para pagamento de cada débito, dando prioridade às dívidas trabalhistas.
O projeto determina que haverá um imposto único de 5% para todas as receitas do clube-empresa considerando as entradas de caixa. As rendas de vendas de direitos de jogadores ser excluída dessa taxação inicialmente. Essa regra valerá por cinco anos.
Depois deste período inicial, o imposto cai para 4%, mas passará a incluir também uma taxação sobre a venda de direitos de jogadores. Essa segunda regra valerá por mais cinco anos. Depois disso, os clubes-empresas passarão a ter a tributação normal de empresas.
Retirado de: Blog do Rodrigo Mattos
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CLUBE EMPRESA É A MAIOR FURADA QUE EXIDTE, NÃO TEM VANTAGENS PARA OS CLUBES, SÓ TEM MAIS TAXAS A SEREM PAGAS!!!!
POLÍTICA É UMA MERDA, SÓ SERVE PARA ATRAOALHAR E ROUBAR!!!
DEIXEM OS CLUBES EM PAZ!!!!
SÓ APARECE SANGUESSUGAS!!! 🤦🏻♂️
Abertura de capital? Kkkkk
Não basta sofrer como cidadão, querem que soframos como torcedor.
Imaginem, por pressão dos acionistas, os torcedores (clientes) sendo sugados para deixá-los com mais dinheiro no bolso... Tomara que o Flamengo não caminhe nesta direção, mas qdo se abre o capital, muita grana entra inicialmente e aí já viu né...
Se fossemos um pais com políticos honestos, e leis sérias, acho justo uma coisa como o futebol pagar sua parcela de imposto, afinal gera muito dinheiro.
E tbm tachar impostos sobre tds as negociações dos clubes e jogadores( movimentação grande de capital)
E tbm as prestações de contas seriam muito mais transparentes.....
Mas como tudo tem corrupção nesse pais ???? Sei não?
Eu quero ZAGUEIRO! Só fica contratando joia.
Nosso governo sempre querendo uma fatia sem fazer nada. Brincadeira.
Ninguém vai querer aderir a ideia de clube empresa, no começo até muitos diziam ser bom, mas o governo como sempre querendo meter mão no dinheiro dos outros, o pior é que vai para o bolso deles.
Tudo para que os clubes devedores, não tenham que passar pelas reformulações que o Flamengo passou, tudo para que possam ter facilidades no pagamento das suas dívidas e em troca, o governo posss dar uma mordida nas vendas dos jogadores, em um futuro próximo.
São o dirigentes canalhas a fim de continuarem usando os clubes como balcão de negócios e os políticos abutres de olho no dinheiro do futebol, querendo cada vez mais roubar o futebol brasileiro.