Dezenove dos 20 clubes que disputam a elite do Campeonato Brasileiro apresentaram à CBF nesta terça-feira a intenção de criar uma liga independente para organizar a competição — só o Sport ficou de fora, mas não por desacordo e sim porque está sem presidente. A ideia serve como pressão em um momento de fragilidade e vácuo de poder, talvez inédito na história da entidade.
Desde sexta-feira os clubes se articulam para tentar aproveitar o afastamento de Rogério Caboclo da presidência da CBF — ele é acusado por uma funcionária de assédio sexual. Querem, principalmente, participar da articulação da sucessão de Caboclo, já que a avaliação é que ele não retornará ao cargo. Para isso, o natural é uma mudança no estatuto da CBF que dê maior peso de voto aos clubes, hoje reféns das 27 federações que, de fato, são quem elegem o chefe da confederação.
Como mostrou a coluna mais cedo, há três pontos-chave que os clubes acreditam que uma nova diretoria da CBF deveria priorizar: articular em Brasília uma lei que dê ao mandante dos jogos o direito de transmissão dos jogos, mais transparência no uso do VAR e um calendário que não prejudique os clubes com desfalques durante datas Fifa e jogos da seleção brasileira.
Três demandas que, caso os clubes consigam de fato tirar do papel uma liga, poderiam ter sob sua rédea. O problema é: será que essas associações, que normalmente atuam pensando muito mais no individual do que no coletivo, conseguirão finalmente caminhar juntas?
Mesmo com três dos últimos cinco presidentes acusados de corrupção, a CBF nunca viveu um momento tão frágil politicamente como agora. Nas transições de Ricardo Teixeira para José Maria Marin, e depois para Marco Polo Del Nero, com o Fifagate (esquema de corrupção que levou dezenas de cartolas, inclusive Marin, à prisão) no meio, sempre houve uma sucessão coordenada, com as peças se movendo de uma maneira que não deixasse brecha para rebeliões. Agora, não.
Se conseguirem maior poder na CBF, é possível inclusive que a liga se confirme como uma manobra de pressão. O discurso da cartolagem ao deixar a sede da CBF no Rio, depois de apresentarem as demandas, foi de que “não é um movimento de ruptura”. De todo modo, parece que finalmente os clubes entenderam que, se quiserem, podem protagonizar o Brasileirão não apenas dentro de campo.
Retirado de: Blog do Marcel Rizzo
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Tudo isso é só bla bla bla os clubes europeus que tem outra estrutura não deram sequências nesse tipo de projeto imagina os brasileiros que só tem dívidas
Concordo com quase tudo que os amigos aqui comentaram. De fato, Sport e São Paulo deveriam estar de fora dessa nova liga e morrerem abraçados com a CBF. Um por ter ROUBADO o título de 87 e o outro por ter ROUBADO a taça das bolinhas do rubro-negro do Rio, assim sendo, descumprindo o que foi estabelecido pelos criadores da Copa União de 87. Mas quanto ao Internacional, acho que eles não traíram o clube dos treze, tanto que se recusaram a jogar o cruzamento dos jogos em 87 e, também, ficaram fora da Libertadores de 88.
SPORT NÃO PARTICIPA
PERFEITO CLAUDINHO,TRAIDORES FICA DE FORA.
O Sport, não merece participar, pois roubou o título título legítimo do Mengão bem 87.
Aliás, São Paulo e Internacional, são clubes traidores.