Flamengo

Enquanto não sair nova concessão, Flamengo não fará grandes investimentos no gramado do Maracanã

Com o Maracanã fechado para a Copa América e o “polo aquático” testemunhado na derrota por 1 a 0 sobre o Juventude, o tema gramado voltou à pauta no Flamengo, que vê a qualidade do terreno ter influência direta em seu jogo. A questão é que esse incômodo vale também para sua casa, gerida junto ao Fluminense, onde a dupla está de mãos atadas para agir até a nova licitação do estádio acontecer.

Até que um processo para a concessão não saia do papel, os dois gestores do estádio não pensam em fazer um grande investimento para resolver o problema.

A dupla, no entanto, já planeja uma intervenção mais definitiva caso sejam vencedores no processo. Inicialmente, a ideia é que haja uma troca completa do piso. A grama híbrida (70% sintética, 30% natural) é apontada como a solução para essa dor de cabeça.

No momento, a expectativa é de que a Conmebol entregue o piso em melhores condições do que recebeu. Como o Maraca será o palco da final do torneio continental, a entidade assumiu o estádio e está bancando a reforma que ocorre no momento.

A última vez em que o estádio teve uma grama elogiada foi na final da Libertadores da temporada passada. Esta mudança para a Copa América, inclusive, deve ser a última dentro do contrato atual de Fla e Flu no Maracanã. Um próximo investimento deve ser feito apenas após o processo licitatório.

No dia a dia, a Greenleaf é a responsável pela manutenção, e técnicos da empresa apontam o calendário como o grande vilão. Os profissionais também culpam o clima um tanto quanto “incerto” do Rio de Janeiro para justificarem o estado da grama, visto que nem mesmo o inverno carioca favorece muito o crescimento adequado das sementes plantadas para baixas temperaturas.

O linchamento público que o terreno de jogo do principal estádio brasileiro sofre incomoda os responsáveis pelo trabalho, que entendem não haver termo de comparação entre o Maracanã e qualquer outro estádio do país. O único parâmetro mais aceito é o Castelão, que recebe partidas de Ceará e Fortaleza com grande frequência.

Rubro-negros e tricolores assinaram uma última permissão de uso no final de abril, válida por seis meses. Caso a licitação não seja concluída até o final deste período, a dupla pode renovar por mais seis meses esse “aluguel”.

A Casa Civil do Rio de Janeiro estima colocar uma nova licitação na rua até outubro. Até lá, Fla e Flu se viram como podem até que a bola volte a rolar sem problemas no Maracanã.

Retirado de: UOL

Equipe Gávea News

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  • Tiveram 1 ano pra ajeitar o campo da Gávea pra mandar jogos lá. E não tem desculpa de mimimi da associação de moradores, os jogos seriam sem torcida nenhuma mesmo.
    Às vezes fico pensando o que parte da diretoria faz, os prejuízos com o Maracanã desde o início da pandemia já são gigantescos, e até hoje não pensaram em nenhuma solução alternativa.

  • "A Casa Civil do Rio de Janeiro estima colocar uma nova licitação na rua até outubro. Até lá, Fla e Flu SE VIRAM COMO PODEM até que a bola volte a rolar sem problemas no Maracanã." Quando é que o Flamengo vai entender que ele no futebol brasileiro não possui parceiros, só rivais? É inadmissível o rubro-negro ficar carregando nas costas o clube das laranjeiras, que só faz atacar e ofender o mais querido. Ou gere o maracanã sozinho (da mesma forma que o clube monotítulo faz com o Engenhão), ou parte para o estádio próprio, neste momento é mais importante do que comprar clube na Europa.

  • E volta esse assunto mais uma vez. A matéria diz "a dupla está de mãos atadas para agir". Desde quando o Fluminense age em alguma coisa, pelo contrário, só atrapalha o Flamengo e desgasta o gramado. Bom, considerando a conclusão que é inviável a construção de um estádio próprio, só resta ao Flamengo arrendar o Maracanã, só que, deve ser sozinho. Disse sozinho porque li uma reportagem dizendo que o estádio poderia ser arrendado por apenas um clube. Se isso não procede, então o Flamengo deve procurar outro parceiro, o Ameriquinha por exemplo. Chega de carregar peso morto nas costas. Ainda não entendi esse favorecimento do Flamengo ao Fluminense. Nesse mato tem coelho. Não posso deixar de registrar minha saudade do antigo Maracanã, com as monumentais arquibancadas, a popular geral, as cadeiras azuis e especiais. Que festa, centenas de bandeiras, papéis picados... Todas as classes juntas no estádio. Hoje, é estádio para as classes média alta e alta. O povão mesmo, não tem mais condições financeiras de ir. Muito triste. Pra cima do Cuiabá na quinta-feira. Avante Flamengo.

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