O interesse do Atlético de Madrid em Rodrigo Muniz anima o jogador e seus empresários, mas também é visto com bons olhos pelo Flamengo, que entende que o negócio poderá ser vantajoso para o clube.
O Rubro-Negro detém 50% do atacante (os outros 50% pertencem ao Desportivo Brasil) e quer surfar na boa onda por que passa o jogador, que tem entrado bem e marcado seus golzinhos —já são nove em 2021.
Cientes de que a concorrência de Gabigol e Pedro é cruel para o jovem, os dirigentes veem uma possibilidade de lucrar com o centroavante no auge de sua valorização. Com os dois astros à disposição, Muniz fatalmente perderia valor de mercado e o Fla, por sua vez, veria uma grana boa escorrer pelo ralo.
Recentemente, o Genk (BEL) esteve muitíssimo perto de concretizar uma compra por 5 milhões de euros (R$ 29,4 milhões), mas o cenário mudou com a convocação dos artilheiros do Fla para as seleções olímpica e principal. Sem outras opções, os rubro-negros recuaram na ideia de concretizar a transferência.
Com o interesse do Atlético de Madrid e a situação financeira relativamente folgada, o Flamengo vai tentar subir um pouco os valores e tentar também faturar com um possível negócio futuro.
O papo ainda está em fase inicial, mas a diretoria já entende que o valor oferecido anteriormente pelos belgas já é considerado defasado.
Por contrato, a multa de Muniz para o exterior é de 50 milhões de euros (R$ 294,2 milhões), mas esta quantia é quase que simbólica e visa apenas afastar a chance de que o jogador saia por pouco dinheiro. Para o mercado interno, o camisa 43 sairia mediante o pagamento de R$ 40,8 milhões.
O atacante tem contrato com o Fla até maio de 2024 e seu salário é considerado baixo para os padrões do elenco rubro-negro. Caso o goleador se despeça do clube, as contas ficam ainda mais no azul e a direção vê o cofre cheio para ir ao mercado da bola. Ao menos um jogador para o meio e um homem de frente devem desembarcar no Ninho do Urubu para o restante da temporada.
Retirado de: UOL
