Flamengo

Debate de clubes por público na Série A cresce

A pressão de uma parte dos clubes pela volta da presença de público tem crescido em conversas entre eles e com a CBF. Não estão permitidos torcedores nos estádios desde março de 2020. A CBF esfria a iniciativa neste momento e só vê clima para o debate em setembro ou outubro.

Como exemplo, Fortaleza e Ceará iniciaram uma tentativa com o governo do Estado de ter torcedores no clássico local em agosto. Os dois clubes pretendem marcar uma reunião com a Secretaria de Saúde do Estado do Ceará para liberar o público só no confronto entre eles — o encontro ocorreria nesta segunda-feira, mas foi desmarcado.

Ao blog, o presidente do Fortaleza, Marcelo Paz, argumentou que a presença de torcedores só no clássico local não iria interferir no equilíbrio do campeonato. Isso porque não representaria vantagem para nenhum time já que ficaria restrito aos dois times cearenses. A ideia era fazer um jogo com público vacinado.

A CBF até admitiria essa proposta para um jogo isolado. Embora não se oponham à ideia, outros clubes ouvidos entendem que deveria haver uma aprovação de todos para o clássico cearense.

Além disso, o Flamengo continua reivindicando em todas as conversas com a CBF a volta de público. A campanha do clube começou com o presidente afastado Rogério Caboclo e continua com a atual cúpula da confederação. Mas esbarra no veto da prefeitura do Rio de Janeiro de permitir público em estádios, o que se refletiu na Copa América. E outros times cariocas como Fluminense e Botafogo são contra.

Não é uma campanha isolada. Há uma pressão maior de clubes que são mais dependentes da receita de público em conversa entre eles, segundo dirigentes. A CBF, no entanto, informou que não recebeu solicitações formais.

Em São Paulo, os clubes têm consciência de que o Estado está muito longe de até estudar a volta de público. Os protocolos para disputa das partidas —que chegaram a ser proibidas durante um período deste ano— continuam rígidos, segundo dirigentes ouvidos pelo blog.

Em reunião na CBF, os clubes tinham decidido que a volta do público só se daria quando todos os Estados tivessem liberados a presença de torcedores para não haver um desequilíbrio no campeonato. Na ocasião, o Flamengo chegou a questionar a medida. Mas houve apoio de todos os outros clubes.

A diretoria da CBF entende que não há clima agora para a volta de público. Estima que isso possa ocorrer em setembro ou outubro com uma queda efetiva nos números da pandemia.

No momento, a média móvel de casos e mortes por coronavírus está em queda no Brasil. Mas o número de óbitos continua em torno de 1.500 por dia, com cerca de 50 mil novos casos. Ou seja, ainda é um estágio grave da pandemia. O número de vacinados com a segunda dose ainda está abaixo de 20% da população adulta.

Na Europa, depois de jogos cheios na Euro, o Reino Unido aprovou a volta do público em estádios sem restrições. Mas o país tem uma situação da pandemia bem mais controlada pela vacinação em massa. Em número de mortes, o Reino Unido tem 0,25 morte por milhão de pessoa enquanto o número do Brasil está acima de 7 por milhão.

Retirado de: UOL

Equipe Gávea News

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  • Ônibus lotado pode
    Praia lotada pode
    Baile na favela pode
    Metrô lotado pode
    Entretenimento... não pode!

    Ah, me poupem, é só criar um protocolo onde apenas vacinados e testados (em até 72h) possam entrar nos estádios. Pronto, problema resolvido.

    Mas, infelizmente tem gente lucrando com a desgraça, com a pandemia, com as paralisações. É revoltante ver gente defendendo que o público continue fora dos estádios mesmo vendo os ônibus e metrôs lotados diariamente.

    • Você está certíssimo Herbert. Concordo plenamente. Eles colocam a hipocrisia e os interesses pessoais acima da verdade e da realidade do povo.

  • Infelizmente o povo brasileiro não respeita os protocolos de distanciamento, nos estádios, teríamos um ambiente controlado.
    Enquanto isso, o que vemos são festas, shows, eventos, aglomeração, tudo feito de forma clandestina, então, pr'aqueles que respeitam, fica a indignação, a paciência, e a esperança de que os casos diminuam o suficiente pra não haver maiores riscos, porque educação. . . Sem generalizar! SRN, na esperança por dias melhores!

  • NÃO É MOMENTO DE PUBLICO AINDA TA PERTO GRAÇAS A DEUS MAIS AINDA NÃO E MOMENTO, QUANDO TIVER TODOS VACINADOS AINDA SIM VOLTA AOS POUCOS MAIS NO MOMENTO NÃO NEM 50% DOS BRASILEIRO FORAM VACINADO AINDA!
    ESPEREM E PARA DE PENSA SO NOS CLUBES

    • Vc fala isso dos ônibus e metrôs tb? Hipocrisia pura! Mas vc não é o único papagaio que repete essa "consciência" seletiva... A diferença é que quem fica c esse papinho não anda em transporte público e talvez nem se lembre, desde o começo da pandemia, que eles existem! Quero acreditar não ser o seu caso! SRN

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