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Clubes terão limites diferentes de torcedores na reabertura dos estádios

Pelo menos nos primeiros meses do retorno do público ao futebol teremos clubes que poderão colocar mais torcedores do que outros nos estádios. Isso vai ocorrer porque estados e municípios vão liberar porcentagens diferentes da capacidade das arenas e isso, para a CBF, não é um problema que impeça a volta da torcida.

A direção da confederação brasileira gostaria que houvesse isonomia na retomada do público no Brasileirão, ou seja, que todos os clubes pudessem reabrir os portões juntos. A ideia era testar o protocolo nas quartas de final da Copa do Brasil, entre o fim de agosto e começo de setembro, para que o Brasileirão pudesse receber torcedores a partir do segundo turno em setembro — todos esses prazos devem cair agora que Flamengo e Cruzeiro (para a Série B) conseguiram no tribunal desportivo ter torcida em seus jogos imediatamente.

Como mostrou a coluna, os clubes negociam diretamente com seus governantes a liberação dos torcedores. Os retornos têm sido positivos, já que os decretos de isolamento social por causa da covid-19 têm sido afrouxados nas últimas semanas com a diminuição do número de casos e mortes pela doença. Só que cada estado ou cidade tem ideia diferente de porcentagem de assentos liberados num primeiro momento.

A prefeitura do Rio, por exemplo, liberou 10% do Maracanã para Flamengo e Fluminense nas quartas de final da Libertadores, nas duas próximas semanas — diferente da CBF, a Conmebol liberou a presença de torcedores em seus campeonatos independentemente se um país autoriza e outro não.

O Flamengo achou o número baixo e marcou seu jogo contra o Olímpia, dia 18 de agosto, para o estádio Mané Garrincha, em Brasília. O Distrito Federal foi o primeiro a liberar torcedores nas arenas, ainda em julho, inicialmente para 25% da capacidade e, agora, para 30%, O clube carioca já mandou em Brasília com torcedores o jogo das oitavas de final da Libertadores contra o Defensa Y Justicia, em 21 de julho.

Belo Horizonte liberou 30% das cadeiras dos estádios, número que vai ser usado pelo Atlético-MG nas quartas da Libertadores daqui a duas semanas. No Ceará, os dois clubes da Série A, Fortaleza e Ceará, e a Federação Cearense enviaram ao governo plano para liberar 40% da capacidade do Castelão, como mostrou o jornal O Povo. O estádio já deixou de servir como posto de vacinação contra a covid-19, que foi transferido para um shopping, o que indica que o governo deve em breve autorizar o retorno da torcida.

No Rio Grande do Sul o projeto é liberar 25% dos assentos em um primeiro momento. Em Salvador, Curitiba, Cuiabá, Recife e Goiânia se trabalha com números que variam de 20% a 40% da capacidade das arenas esportivas.

Em São Paulo, que tem cinco (25%) dos times da Série A do Brasileiro, há preocupação dos clubes em como controlar o acesso dos torcedores para conseguir cumprir o protocolo que deve ser adotado — será necessário estar totalmente vacinado contra a covid-19 (duas doses ou dose única, a depender do laboratório) ou apresentar exame negativo para a doença (RT-PCR ou antígeno).

Em reunião recente, o número de 30% da capacidade dos estádios foi considerado ideal para um primeiro momento. Nesta quarta-feira (4), o governador João Doria (PSDB) disse que o plano de reabertura é para novembro, mas haverá pressão para antecipar.

Retirado de: UOL

Equipe Gávea News

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  • O que me deixa com raiva são os hipócritas que metem o pau de falar no Flamengo mas estão aí pegando carona nas conquistas do nosso Fla, a lei do mandante e agora o público, cambada de hipócritas.

  • Esse Prefeito do Rio todo mundo sabe pra quem ele torce esse mané,se fosse flamenguista não estaria dificultando tanto as coisas né!🤬🤬🤬

  • Como pode alguns lugares 40%, enquanto outros 10% ou menos? Tá vendo que esses prefeitos e governadores são burros, se a pessoa está devidamente vacinada e com o teste em dia, não tem risco de contágio!

  • Não é questão de isonomia, os clubes estão com a corda no pescoço e precisam gerar receita URGENTEMENTE. Ninguém está tentando obter vantagem técnica (até porque não é cientificamente comprovado que torcida no estádio melhora o desempenho do time em campo), mas sim pagar as contas.

  • Tem que abrir, nem que seja gradativamente. Já existe muito lugar aberto então o futebol brasileiro não pode ser penalizado

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