O tour de Bruno Spindel e Marcos Braz, diretor de futebol e vice de futebol do Flamengo, respectivamente, surtiu efeito: Kenedy, do Chelsea, e Andreas Pereira, do Manchester United, foram contratados, e Rodrigo Muniz vendido ao Fulham. O que há de comum nessas três operações? Todas envolveram clubes ingleses, um mercado que a atual gestão queria estreitar relação e, enfim, conseguiu.
Durante os 15 dias que ficaram na Europa no começo de agosto, Braz e Spindel não conseguiram viajar para Inglaterra por conta das restrições causadas pela pandemia da Covid-19, mas isso não impediu de terem êxitos. Entre uma viagem e outra, com Portugal, França e Espanha no roteiro, os dirigentes do Flamengo aproveitaram para ter reuniões com pessoas envolvidas nas três negociações mencionadas acima e deixaram o caminho aberto para futuras tratativas.
O momento do clube, tanto dentro quanto fora de campo, com crédito no mercado, faz com que a credibilidade do Rubro-Negro nas conversas esteja nas alturas, abrindo o leque da diretoria para o futuro. Um bom exemplo foi a relação criada com o também time inglês Middlesbrough.
O Boro, como é chamado na Inglaterra, esteve próximo de contratar Rodrigo Muniz, mas perdeu na concorrência para o rival Fulham. Por outro lado, a postura de Braz e Spindel durante as tratativas, evitando que soasse como um leilão do Flamengo, agradou e muito ao Middlesbrough.
Inclusive, o nível de relação foi tão alto, que o presidente e proprietário do Middlesbrough, o empresário Steve Gibson, gostou da forma como Braz e Spindel tratava o assunto e resolveu conversar diretamente com a dupla rubro-negra, o que é raro acontecer nas operações do time inglês.
Por ser um mercado com muita visibilidade e que envolve altas cifras, o Flamengo, além de ter ficado satisfeito com o desfecho da venda de Rodrigo Muniz ao Fulham, ainda viu um elo sendo criado com o Middlesbrough e um caminho aberto para prosperar em um futuro próximo.
Além disso, quando retornaram ao Brasil, Braz e Spindel já haviam iniciado as conversas por Kenedy e Andreas Pereira. Com a ajuda de Giuliano Bertolucci e Kia Joorabchian, dois dos mais renomados agentes do futebol mundial, a dupla rubro-negra mantinha contato com Chelsea e Manchester United.
Durante as conversas, os dois clubes ingleses puderam perceber como a cúpula do Flamengo trabalha e se comporta nas negociações. Os dois clubes gostaram da forma como Braz e Spindel souberam lidar nas conversas, cumprindo com o que combinavam, deixando sempre claro o que estavam dispostos a fazer.
Com o sucesso nas contratações de Kenedy e Andreas Pereira, o resultado foi ainda mais comemorado pelo Flamengo.
Retirado de: O Dia
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Não precisa ter 2 chefes; bastava evitar brigas bobas em prol do clube. Isso q fizeram com Bandeira recentemente foi nojento e não traz benefício algum ao Flamengo. E vem mais por aí. Agora perseguem os sócios Off-Rio. Primeiro foi a categoria com o maior aumento de preços na mensalidade e agora querem limita-la a um pequeno número, quando deveria aumentar. Na hora q buscam patrocínio falam nos 42 mulhões de torcedores e depois sacaneiam os fãs de fora do Leblon? Cuidado q isto pode ter reflexos negativos a longo prazo.
Eu vinha criticando muito essa viagem do Marcos Braz e do Bruno Spindel. Dizia que na era da tecnologia, podiam se comunicar/negociar por vídeo conferência. Porém, depois, pensando melhor, entendi que tratava-se de uma etapa do processo de internacionalização da marca. Várias coisas levaram a marca Flamengo a ser muito comentada no Mundo nos últimos anos. São exemplos: ter disputado a final do Mundial de Clubes, ter tido um técnico Europeu, etc. Aqui, no Continente Americano, já conquistamos o protagonismo. Se Bandeira de Mello e Landim se unissem e criassem uma chapa única para às próximas eleições, o objetivo da internacionalização da marca ficaria mais próximo. Pra cima do Grêmio amanhã. Avante Flamengo.
Em um tribo não tem dois caciques.