Flamengo deseja entrar no mercado de Criptomoedas

(Foto: Fla Resenha)

Fan token, criptoativos, blockchain, NFT… Termos pouco conhecidos do torcedor de futebol até pouco tempo atrás, vêm ganhando espaço com o investimento de clubes nos chamados ativos digitais. O movimento ganhou impulso na Europa, quando Borussia Dortmund, Manchester City e Milan iniciaram as vendas de tokens, ainda em 2020.

Clubes brasileiros, então, estão seguindo a tendência, e investem em tokens e outras formas de atrair seus torcedores. E o Flamengo, não deve ficar de fora dessa. É que o clube está em contato com empresas para lançar seu Fan Token, e buscou contato com empresas para lançar seu próprio token. Assim, o Rubro-Negro não quer dar tiro errado e está estudando o mercado ao máximo, junto com especialistas para avançar no projeto.

A vantagem de se emitir seus próprios tokens, primeiro é o engajamento da sua torcida em votações em enquetes do clube, mas também serve como uma receita extra, e que receita, para os clubes investirem no futebol ou até quitar dívidas. A vantagem é que os tokens podem ser reemitidos.

Os bitcoins, outras moedas digitais, os ‘tokens’ podem ser negociados em bolsa e conta com variação de preço. No Brasil, o Atlético-MG tem um departamento específico e entrou nesse mercado. Com isso, já vendeu mais de 850 mil moedas com o nome GALO. O valor negociado foi de 2 dólares por unidade, cerca de 11 reais.

O Flamengo com a maior torcida do Brasil com mais de 40 milhões de torcedores e cerca de 5 milhões de inscritos no seu canal de YouTube, por exemplo, poderia usufruir desse engajamento lucrando.

Se o Mengão fizesse uma emissão de Fan Tokens $FLA para interagir com sua torcida, poderia abrir votação para seus fanáticos escolherem qual seria o layout do novo ônibus do clube, assim como a Juventus de Turim fez com sua torcida, e ao abrir votações, premiar os mais engajados com brindes como camisas autografadas e entradas VIP no estádio para torcedores.

Por dentro do assunto

Há quem ainda não assimilou os conceitos básicos: criptomoedas, como o bitcoin, são moedas digitais, e NFT é a sigla para “token não-fungível”, na tradução livre do inglês, um certificado digital que define originalidade e exclusividade a bens digitais, tornando cada produto (físico ou digital) uma obra única.

Tudo isso só é possível graças à tecnologia blockchain, sistema que permite rastrear o envio e recebimento de informações e dados, como pedaços de código gerados online que formam uma corrente, daí o nome.

Recentemente, os clubes se atentaram ao fato de que a paixão dos torcedores poderia ser explorada virtualmente. O contexto da pandemia do novo coronavírus acelerou este processo.

— O futebol ficou sem capacidade de criar novas fontes de receita, mas ainda assim possui um ativo valioso que são os dados, e isso abriu espaço para modelos inovadores de parceria, diz Maia, autor do livro recém-lançado Inovação é o Novo Marketing.

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Créditos do texto: WeBitcoin – Neidson Soares