O Flamengo conseguiu a liberação da prefeitura do Rio de Janeiro para a realização de eventos-teste com a presença de público no Maracanã. Por isso, o clube optou por mandar o jogo contra o Grêmio com 35% da capacidade do estádio.
A decisão rubro-negra foi malvista pelo Tricolor gaúcho, que chagou a afirmar que não entraria em campo nesta quarta-feira (15) caso houvesse torcida. Além do time sulista, representantes de outros 16 clubes se juntaram em requerimento para que a liminar que permite o rubro-negro receber público seja derrubada.
Contudo, o STJD não possui data para analisar e julgar o pedido. Por isso, é provável que nenhuma decisão seja tomada até esta quarta, o que permitirá a presença de flamenguistas no Maracanã. O fato não agrada Romildo Bolzan Júnior, presidente do Grêmio, que criticou a demora para o julgamento.
– Com o julgamento antecipado e publicizado pelo presidente, melhor seria anular as instâncias coletivas dos clubes dentro dos conselhos técnicos, pois nada mais valem. Tudo muito estranho.
Vale destacar que, após afirmar que não compareceria ao jogo contra o Fla, o dirigente Tricolor voltou atrás e disse que irá jogar para evitar qualquer tipo de sanção. Contudo, o dirigente alega falta de isonomia, já que não houve público no jogo de ida, em Porto Alegre.
Enquanto isso, o Flamengo mantém sua programação e se prepara para enfrentar o Grêmio. A partida decisiva pelas quartas de final ocorrerá às 21h30 (horário de Brasília), desta quarta (15), e contará com a transmissão da TV Globo.