Por maior que seja seu talento e capacidade competitiva, mesmo aos 38 anos, Daniel Alves não é prioridade no Flamengo. Mas o jogador quer vestir a camisa do clube e se juntar a outros tantos já nos planos de Tite para a Copa do Catar no ano que vem e dar sua cota-parte no projeto de conquista do Mundial de Clubes.
Ele já disse isso diretamente ao presidente Rodolfo Landim com quem trata do tema, diretamente. Mais, até: a julgar pelo tom das últimas conversas, dinheiro não será o problema.
Em tese, Daniel faz apenas duas exigências: Jogar na lateral direita, sua posição de origem e ter a liberdade para de voltar a jogar fora do país sem multa rescisória.
O distrato com o São Paulo já foi publicado no BID e como o jogador só fez seis jogos na Série A do Brasileiro, tem até sexta-feira para ser inscrito por um outro clube.
No acordo, Daniel terá garantido R$ 400 mil mensais pelos próximos cinco anos e isso deixa o Flamengo à vontade para tê-lo por valores semelhantes. O problema é que o lateral da seleção brasileira não pode mais ser inscrito na Libertadores, torneio que leva o time à disputa do Mundial.
E isso envolve uma questão delicada: Maurício Isla. O chileno viveu situação bem desconfortável nos últimos dias com os torcedores do clube pelas redes sociais. Sente-se perseguido, desvalorizado e pressionado – mais ainda à partir do rompimento de Daniel Alves com o São Paulo.
E talvez ele, o titular da posição na Libertadores, o senão para a conclusão do acordo desejado por boa parte da torcida.
Retirado de: Gilmar Ferreira – Extra