Apesar de assédio árabe, Michael não quer deixar o Flamengo

Michael em ação pelo Flamengo contra o Cuiabá no Brasileirão 2021 (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)

Michael é um jogador que deu a volta por cima no Flamengo. Quando chegou ao clube, no começo de 2020, ele foi bem, principalmente ainda na era Jorge Jesus. No entanto, após a saída do Mister, ele caiu de produção, não entrava bem durante as partidas e a torcida pegava no seu “pé”. O baixinho chegou até ser colocado em uma lista de negociáveis.

Neste ano, o jogador já estava indo bem no final da passagem de Rogério Ceni e subiu ainda mais de produção com a chegada de Renato Gaúcho. Ganhou confiança, tem feito gols e virou xodó da torcida flamenguista. Agora, muitos já consideram injusto o motorzinho não ser titular na final da Libertadores, no próximo dia 27, no Uruguai, contra o Palmeiras.

Desde o começo deste mês, ‘Micha’ tem recebido sondagens de clubes da Arábia Saudita. Muitos empresários já indicam que propostas vão chegar à mesa do Fla em breve. Contudo, o atacante não parece disposto a sair do CRF ao final da temporada. Ele está feliz, bem adaptado ao Rio de Janeiro e quer escrever sua história com o Manto Sagrado.

O atleta não coloca o dinheiro em primeiro lugar, prioriza a família e onde se sente bem. Para quem não lembra, Michael teve depressão quando chegou ao Flamengo. Venceu a doença com ajuda dos jogadores e hoje entende que o melhor lugar para sua carreira é continuar no Mengão.

A direção do Flamengo também não está tão entusiasta para negociá-lo. Atualmente, o atacante recebe salário que gira em torno de R$ 400 mil. Quando foi contratado, ele teve uma boa valorização salarial em comparação ao que recebia no Goiás, seu clube anterior.

Retirado de: Diário do Fla