A estratégia do Flamengo de minimizar riscos para ter seus principais jogadores na final contra o Palmeiras vai dar o resultado esperado. Mas não será possível dizer que o time titular comandado por Renato Gaúcho chegará na decisão da Libertadores em condições ideais.
As lesões de Arrascaeta, Rodrigo Caio e, por último, de Bruno Henrique, que teve constatado problema no tendão do joelho esquerdo, não permitirão que a equipe considerada principal entre em campo e seja testada até o jogo no Uruguai, de forma a adquirir conjunto e movimentações táticas.
O trio deve, inclusive, ser preservado das partidas contra Inter e Grêmio, neste sábado e na próxima terça-feira. O plano da comissão técnica era que eles ganhassem um pouco de ritmo, de forma dosada, como fez David Luiz. Mas houve intercorrências. E já se sabe que não estarão 100% nem no dia 27.
O uruguaio ainda está na fase de transição física, e segue em tratamento na coxa direita. Lançá-lo para atuar por 90 minutos antes da grande final seria arriscar ainda mais em relação ao que o Flamengo já arriscou com Rodrigo Caio e depois com Bruno Henrique.
Em observação
O zagueiro, com edema na panturrilha, voltou aos treinos, mas ficará em observação para enfrentar o Palmeiras, já ciente de que o problema não permitirá que jogue nas melhores condições. O mesmo vale para Bruno Henrique, que teve uma tendinopatia diagnosticada. Ou seja, uma dor crônica no tendão que será minimizada para que ele atue na final.
As lesões do trio, por mais leves que sejam, ou por mais tempo de tratamento que tenha sido dispendido, são sensíveis a um novo estresse sem um retorno dosado. O Flamengo chega a quase uma semana da decisão no limite para não perder mais nenhum jogador. O elenco viaja nesta sexta-feira para Porto Alegre, e segue para o Uruguai após os dois jogos, no dia 24. Hoje, a torcida promete uma festa no caminho para o aeroporto desde o Centro de Treinamento.
Retirado de: O Globo