Começo avassalador do Flamengo em Porto Alegre, 1 a 0 com 4 minutos (Gabigol) e 2 a 0 aos 18 (Andreas Pereira). Dois gols seguidos de várias chances claras perdidas em contra-ataques oferecidos pelo Internacional. Assim foram os primeiros 45 minutos de partida no Beira-Rio. Mas com o Flamengo de Renato uma desvantagem de dois gols não significa jogo perdido para o adversário.
Então o time da casa se lançou à frente e o cotejo se transformou em movimentada pelada. Em campo via-se dois times sem a menor capacidade de se defender de forma organizada, atacando loucamente, concedendo chances e perdendo. Animado? Sim. Taticamente uma grande zona. Isso não é compatível com time “de R$ 200 milhões”, certo Renato Gaúcho Portaluppi?
Se Abel Ferreira saiu do Castelão com a terceira derrota consecutiva na bagagem (Fortaleza 1 x 0 Palmeiras), deve ter ficado mais animado na parte final do primeiro tempo. Seu adversário no Uruguai é capaz de dominar o oponente, abrir vantagem superior a um gol rapidamente, mas com a mesma velocidade aceita um jogo franco, arriscado, desnecessário. Um “bagunçabol”
Mas o Inter não chegou ao empate e depois da correria maluca com 25 finalizações e oportunidades jogadas no lixo na etapa inicial, os times voltaram mais comedidos e desgastados, claro, após o intervalo. Não chegou a ser um Flamengo controlador da peleja, mas ainda assim soube levar o 2 a 1 até o apito final ante um adversário que perdia força.
Final, vitória rubro-negra por 2 a 1, quarta vitória seguida a uma semana da final da Copa Libertadores, em Montevidéu. O jogo mostrou o melhor e o pior do Flamengo.
Retirado de: Mauro Cezar Pereira