Flamengo

É melhor o Flamengo demorar mais do que contratar qualquer técnico

O Flamengo ainda não definiu um novo técnico, seguindo na busca desde a saída de Renato Gaúcho e agora com os dirigentes Marcos Braz, vice-presidente de futebol, e Bruno Spindel, diretor de futebol, em solo europeu para reuniões e um desfecho visando a próxima temporada. A demora em fechar com um nome não é visto por Mauro Cezar Pereira como a maior preocupação para o clube.

No podcast Posse de Bola #188, Mauro Cezar afirma que, mesmo que tenha sido nesta situação de busca sem um nome específico que o clube tenha chegado a Domènec Torrent no ano passado, é melhor que os dirigentes do Flamengo levem mais tempo e tenham um leque de candidatos no exterior do que fechar com o primeiro nome brasileiro, como ocorreu com Renato Gaúcho.

— O que o Flamengo por fazer? Vai contratar quem? Um técnico brasileiro aqui, mais um mais do mesmo? Para esse futebolzinho medíocre que se joga por aqui em que os técnicos não saem do lugar. Tem que tentar alguém diferente. Deveria ter feito isso antes, a bobagem foi contratar um daqui, o Renato Gaúcho, diz Mauro Cezar.

— Vai trazer outro Renato Gaúcho? É melhor o Flamengo demorar um pouco, atrasar um pouco o seu planejamento, até porque vai ter um modorrento estadual daqui a pouco, do que correr e contratar o primeiro que está na praia. O Flamengo fez isso ano passado e se ferrou, porque fez a bobagem de mandar embora o Rogério sem ter um outro técnico para contratar, completa.

O jornalista afirma que a melhor medida hoje é que o clube encontre seu novo treinador e dê ao corpo técnico a chave do centro de treinamento para organizar o futebol, o que ocorreu com Jorge Jesus em 2019.

— É melhor que eles façam esse caminho, que demore mais um pouco, sinceramente, do que trazer mais um técnico brasileiro, colocar mais um Zé aí. ‘Bota esse cara que está na praia, está dando sopa mesmo’. Ali houve uma arrogância muito grande de achar que como estrutura e tal bastava, não basta. Parece que aprenderam a lição, diz Mauro.

— Essa coisa de trazer o corpo técnico é justamente como era com o Jesus e tem que ser, aqui no Brasil, se você quiser buscar alguma coisa mais elevada, você tem que terceirizar o CT, porque se for o centro de inteligência que for trabalhar, o Kannemann vai continuar sendo escalado junto com o Geromel na zaga do Sport. É diferente agora daquela época, aquela época realmente não tinha muita opção, agora as opções existem até, conclui.

Retirado de: UOL

Equipe Gávea News

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