Os dirigentes do Flamengo seguem em Lisboa, mas fazem uma pausa no Natal antes de retomar a busca por técnico. A princípio, o clube não tem uma nova agenda programada e aguarda o desenrolar dos fatos.
O clube não descarta por completo o pagamento de algum valor em multa rescisória, mas desde que isso não tenha impacto no plano financeiro traçado. Em suma, o importante é a conta fechar, não importando a forma como os recursos serão empregados.
O Fla trabalha com cenários que contemplam a necessidade de arcar com um pagamento para ter determinado profissional, porém isso resultaria necessariamente em desembolso menor para salários, por exemplo.
No cenário atual, essa situação se aplicaria exclusivamente a Jorge Jesus, profissional sob contrato com Benfica e com multa de saída estipulada em 6 milhões de euros (aproximadamente R$ 38,3 milhões). Esse montante, é claro, é completamente fora da realidade do clube, mas há a certeza de que haveria margem para negociação caso todas as partes concordem com o negócio.
Após um giro de conversas que contemplaram consultas a Paulo Sousa, Rui Vitória e Carlos Carvalhal, o regresso do Mister ganhou mais fôlego diante da pressão vivida no Estádio da Luz.
Na moita, os rubro-negros descartam antecipar uma conversa com os benfiquistas antes de qualquer sinalização sobre possível saída do Mister do clube mais popular de Portugal.
Diante deste cenário e com algumas cartas na manga, o Rubro-Negro entende que o momento é de compasso de espera e de cautela. Com estadia confirmada até o dia 30 de dezembro, o vice de futebol Marcos Braz e o diretor Bruno Spindel creem que há tempo confortável até a decisão por um nome.
No mundo ideal, os dirigentes do Fla esperam retornar para o Rio de Janeiro com o novo comandante na ‘bagagem’, mas o mais importante é que o treinador esteja no Ninho do Urubu na reapresentação do elenco. O grupo retoma os trabalhos em 10 de janeiro.
Retirado de: UOL