Brasília tem 100% de lotação nos leitos de UTI e fica inviável para receber Supercopa

Elenco do Flamengo levanta a taça da Supercopa do Brasil de 2021 (Foto: Marcelo Cortes/Flamengo)

Faltando menos de um mês para a realização da final da Supercopa, a CBF segue com o placo do evento em aberto. Devido às reclamações do Atlético-MG sobre a escolha da entidade por um campo neutro, a indefinição por um local se arrasta e ganha um fator relevante à discussão.

O Distrito Federal, escolhido nos últimos dois anos para receber a final da competição, esgotou sua capacidade de leitos de UTI (Unidades de Terapia Intensiva). No total, existem 83 vagas, das quais 58 estão ocupados e 25 bloqueados. Além destas, outras dez pessoas estão na fila de espera. O levantamento dos dados foi realizado pelo painel InfoSaúd.

O Governo de Brasília montou uma estratégia para a mobilização de leitos visando o atendimento das pessoas que apresentam casos mais graves de Covid. Nesta segunda (24), a Secretaria de Saúde anunciou que o Hospital de Samambaia voltou a ter a clínica e o pronto-socorro em atendimento exclusivo para pacientes infectados pelo novo coronavírus. Assim, 25 leitos de enfermaria foram disponibilizados.

Dada a alta procura por atendimento nos hospitais e a quarta onda da Covid-19, o Sistema Único de Saúde volta a dar sinais de absoluta exaustão de capacidade e se aproxima de um novo colapso. Neste cenário, fica inviável a realização de um evento do porte da Supercopa em Brasília.

Ainda sem um estádio definido, a CBF avalia suas opções para sediar a final entre Atlético-MG e Flamengo. O duelo está marcado para o dia 20 de fevereiro, e deve acontecer às 11h (horário de Brasília).