O Flamengo tropeçou diante do Resende, no Engenhão, empatando em 2 a 2 depois de ter saído atrás no placar, mas chamou a atenção pela quantidade de oportunidades criadas e desperdiçadas na partida pelo Campeonato Carioca.
No podcast Posse de Bola #206, Mauro Cezar Pereira analisa o desempenho do time rubro-negro e considera que o trabalho do técnico Paulo Sousa demonstrou evolução na partida, apesar dos problemas na conclusão e das falhas individuais.
— Eu achei que ontem (27) o Flamengo mostrou que o trabalho do técnico já dá claros sinais de evolução, isso ficou muito claro nos últimos três jogos, o jogo fluiu, as chances foram criadas em grande quantidade, o time não estava sendo ameaçado, tomou um gol numa falha absurda do Diego Alves”, diz Mauro Cezar. “Depois o Resende construiu algumas situações de gol, quando já vencia por 1 a 0, mas até então o Flamengo não correra nenhum risco, perdeu gols incríveis, aliás, não só o Gabigol, o Gabigol e o Pedro, ora um não passa para o outro, ora quando tem a oportunidade de finalizar, demora, é sempre um capricho. Isso é coisa antiga, já acontece há um bom tempo, completa.
O jornalista considera que as falhas nas finalizações são recorrentes no Flamengo e ocorreram com diferentes treinadores, inclusive no período de Jorge Jesus, apontando uma petulância do time no momento de definir jogadas em algumas partidas.
— Até com o Jesus isso acontecia às vezes, mas aí tinha muito esporro e de repente mudava. Depois mudou, então hoje você vê aquilo que já aconteceu com o Domènec, com o Renato, com o Ceni, um time que cria situações e as desperdiça em doses cavalares. De novo foi isso. E no segundo tempo eu achei até que piorou o time com as mudanças que o técnico fez, colocando jogadores titulares, achei que piorou, diz Mauro.
— O mais importante aí está nessa questão de comportamento, comportamento em campo, que não basta você criar situações, o Flamengo às vezes é um time meio pedante, que acha que vai vencer na hora que quiser esses adversários, conclui.
Retirado de: UOL
