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Flamengo acredita que time assimilará ideias de Paulo Sousa e crescerá até meados de abril

A vitória magra do Flamengo sobre o Vasco no primeiro jogo da semifinal do Carioca levantou novamente o debate sobre o tempo necessário para a equipe de Paulo Sousa transformar as boas ideias em desempenho nos principais duelos. E a resposta surgiu na apresentação de um reforço que trabalhou com o treinador.

— Paulo muda diante das circunstâncias do jogo. Onde ele preferir que eu jogue estou à disposição. Confio muito nele. Precisa de adaptação. Com o tempo o time vai estar com as peças mais definidas — explicou o zagueiro, que disse poder atuar pelos dois lados.

O jogador titular com o português no Bordeaux, pela esquerda, e indicou à diretoria rubro-negra que foram necessários três meses para que houvesse a adaptação necessária a um novo modelo de jogo na França.

No Brasil desde o começo de janeiro, Paulo Sousa cumprirá este prazo em meados de abril, depois da final do Estadual, que o Flamengo está próximo de chegar. É o tempo que a diretoria aposta antes de fazer cobranças por melhores apresentações.

— A gente teve um processo longo de convicção na escolha da comissão técnica, com o perfil que a gente entende que é adequado. E há integração e adaptação à estrutura do clube, aos atletas, e à rotina de jogo. Lá no Bordeaux levou uns três meses para os conceitos serem absorvidos pelos atletas — explicou o diretor Bruno Spindel, lembrando que todo o processo de contratações passou primeiro pela avaliação de Paulo Sousa.

— Com o tempo a gente vê as ideias e conceitos em campo. Mais um pouco de tempo isso vai ficar mais claro — reforçou Spindel.

DÚVIDA PARA DOMINGO

Em sua apresentação no Flamengo, Pablo indicou que ainda precisa de uma adaptação para estrear pelo clube. Não garantiu presença no domingo contra o Vasco.

— Me sinto bem. Mas o Mister que vai decidir.

Um recado dado pelo atleta sobre o trabalho de Paulo Sousa foi lhe abrir os olhos para um jogo mais propositivo, uma vez que Pablo se define como um atleta com a parte física destacada.

— Sempre fui um atleta muito determinado com imposição física, mas antigamente eu não gostava de tentar jogar com a bola. Foi uma coisa que ele me cobrou muito e me tirou da zona de conforto. Ele pegava muito no meu pé. Posso dizer que isso me fez melhorar na Europa.

Outra lição trazida pelo reforço foi a postura dos jogadores de ataque para que as ideias do técnico europeu surtam o efeito esperado.

— A diferença maior do futebol europeu para o brasileiro é a intensidade. Aqui é mais cadenciado e com o individualismo do jogador. Vou tentar me encaixar como todos. Ninguém que joga no Flamengo tem que ter cadeira cativa — afirmou.

Retirado de: O Globo

Equipe Gávea News

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