Paulo Sousa avalia jogadores do Flamengo e reforça processo de evolução

Paulo Sousa comanda o Flamengo em jogo contra o São Paulo (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)

Na quarta rodada do Brasileiro, o Rubro-Negro apresentou dificuldades para vencer mais uma vez. No Maracanã, o Flamengo empatou com o Palmeiras em jogo sem gols, mas com lances que animaram a torcida. Após a partida, Paulo Sousa analisou o duelo e não se deixou abater pelo resultado. Pelo contrário, o técnico reiterou o processo de construção do trabalho, mas ressaltou a necessidade de aprimorar movimentos táticos.

— No Flamengo, quando se ganha está no céu. Quando se perde está no inferno. Como eu disse na última coletiva, os torcedores têm que se sentir representados no campo pelos nossos jogadores – disse.

Paulo Sousa ainda elogiou o comprometimento dos jogadores e destacou que o Flamengo tem proposto as partidas que disputa. Ele também enumerou características que considera fundamentais para o time principal.

— Tem muito volume de jogo, com ou sem bola. Temos jogadores fisicamente muito fortes. Temos os melhores como volantes a nível de duelos, de ganhar bola e passes verticais. Com essa estrutura e a tipologia de jogadores que temos em certas posições, precisamos dessa capacidade mental, de compromisso e entendimento de espaços. O que temos que melhorar é a qualidade de passes, como vimos no último jogo em algumas transições. É algo que ainda precisamos. Com a vivência e experiência desses primeiros jogos, vamos vendo – ressaltou o português.

Antes do apito inicial, o técnico do Fla comentou que o trabalho de Abel Ferreira está em estágio avançado no Palmeiras, e que o colega de profissão conta com o convencimento dos atletas. Após o jogo, Paulo disse que o elenco rubro-negro também abraçou suas ideias, mas que ainda há elementos a serem trabalhados com o grupo, assim como no quesito individual.

— Vejo muito bem desde o início, como quando começamos qualquer tipo de processo. A equipe foi assimilando ideias dentro da própria estrutura e tem sido uma evolução natural, que precisamos consolidar. Dentro desse processo, como a palavra indica, tem um início mas não tem um fim, e por isso tem muitas variáveis. Para podermos avançar e ter consistência, precisamos usar todos de forma a ter níveis de performances coletivas e individuais que permitam ganhar os jogos. Assim como o colega [Abel], após vários meses também procurou contratar para ter rotatividade – destacou.

Retirado de: Lance