Em entrevista ao Blog Drible de Corpo, no Correio Brasiliense, Zico avaliou a possibilidade do Flamengo adotar o modelo SAF. No Brasil, Botafogo, Cruzeiro e Vasco já se tornaram clube-empresa, modelo que pode ser adotado por mais times ao longo dos próximos anos. Apesar de um possível projeto ser benéfico, o Galinho indicou que o Rubro-Negro possui fatores que podem manter a atual gestão sem que uma venda seja necessária. Além disso, Zico recordou que elaborou um projeto semelhante ao aplicado no Brasil com a SAF.
“Isso aí não é nada mais do que o meu projeto quando fui secretário (de Esportes, no governo de Fernando Collor de Mello): futebol-empresa. É a mesma coisa! Só mudou o nome. Havia condição de criar o clube-empresa, separar do departamento de futebol. Era mais viável. O único lugar que tem quadro de sócios é aqui no Brasil”, disse.
“O Flamengo tem a massa que responde. Tem espaço na mídia. Mais patrocinador do que os outros. O Flamengo, sendo sério, como foi esse grupo que entrou, “tudo para o Flamengo, nada do Flamengo”, faz a diferença”, completou.
Renato Gaúcho
Desligado após o vice na final da Libertadores, Renato Gaúcho não teve uma passagem longa no Flamengo. Mesmo com as críticas, Zico revelou que manteria o ex-treinador no cargo, decisão que também seria tomada com Rogério Ceni. Dessa forma, o ex-camisa 10 analisou como a sombra de Jorge Jesus vem afetando o time.
“Era (favorável a permanência do Renato). Como fui ao Rogério (Ceni). Ele era campeão. Isso aí (sombra de Jesus) eu vi acontecer com o (Paulo César) Carpegiani. Ele ganhou Libertadores, Carioca, Mundial, o Brasileiro do ano seguinte… No primeiro momento em que ele estava mal, foi embora. É a cultura. Infelizmente, é uma cultura ruim. Não é cultura de trabalho, organização, é de imediatismo”, afirmou.
Retirado de: Torcedores