Fora de ação desde o primeiro jogo da final do Campeonato Carioca, contra o Fluminense, em 30 de março, devido a um trauma no pé esquerdo, o zagueiro Fabrício Bruno luta contra uma lesão ligamentar muito rara no local. O jogador tem realizado tratamento conservador para evitar uma cirurgia, hipótese que ainda não está descartada.
Entre o fim desta semana e o início da próxima o defensor irá realizar novos exames de imagem com especialistas para analisar a evolução do tratamento e definir se de fato há necessidade de operar o pé esquerdo.
Por ser tratar de um atleta, a indicação é evitar ao máximo a cirurgia, principalmente em um local tão sensível para um jogador profissional de futebol, a planta do pé. Fabrício deixou o gramado no Fla-Flu devido a dores em um dos joelhos.
No dia seguinte, no entanto, reclamou de dores no pé esquerdo e foi submetido a exames mais específicos que detectaram a rara lesão nos ligamentos profundos. A opção pelo tratamento conservador foi a mais indicada por ter um prazo entre oito a dez semanas. Em caso de cirurgia, o prazo é bem maior: entre três e cinco meses.
No fim de abril, o clube tentou o tratamento com corticoides para diminuir as dores do atleta. Para evitar qualquer problema com doping, o jogador já ficaria afastado por mais tempo. O caso de Fabrício tem chamado a atenção pela infelicidade do atleta por conta da raridade da lesão. Justamente por isso o zagueiro tem frequentado consultórios de ortopedistas especialistas em pé para analisar a questão e ajudar na recuperação.
O jogador chegou ao Flamengo no início de 2022 e até a lesão era um dos atletas mais utilizados pelo técnico Paulo Sousa.
Retirado de: ESPN