No último sábado, após a vitória do Flamengo sobre o América, Gabigol comentou a notícia de que o Atlético-MG pediu ao STJD que lhe punisse por supostamente ter incitado à violência. O atacante, contudo, minimizou o atrito, explicou seu ponto de vista e destacou que o futebol também tem o lado das provocações. Na sequencia, o jogador rebateu o clube mineiro citando cânticos da torcida no Mineirão.
— Quando eu falei em inferno, eu sei que é uma palavra pesada, mas acho que para bom entendedor, entendeu que a torcida vai comparecer, pelo que sei já esgotaram os ingressos. Acho que o futebol tem um jogo psicológico também. Acho que, às vezes, a gente vê a série do Michael Jordan e quando ele faz isso com o adversário é muito bonito. Quando dentro de campo começo a rir e a provocar, é ruim. Acho que o futebol são todos os lados. Tem um lado provocativo, tem um lado emocional, tem um lado que é assim. Lá, nos dois jogos contra o Atlético-MG, eu pegava na bola e todo mundo me vaiava.
— Então, está tudo bem. A gente leva para um lado que parece que vai morrer alguém (risos). E não é assim. Toda hora tem cantos homofóbicos e não acontece nada. Então, acho que cada um faz da sua maneira. Eles tomaram essa atitude (em relação ao STJD), também entendo, é o lado deles contra o nosso lado. Mas como falei, eles vão vir aqui e vão sentir a força do Flamengo no Maracanã, como a gente foi lá e sentiu a força deles também em casa. Tudo normal.
O pedido vem em relação a fala do atacante sobre o jogo da volta das oitavas da Copa do Brasil. Na ocasião, depois da derrota para o Atlético-MG por 2 a 1 na ida, Gabigol afirmou que o Galo iria conhecer “o que era inferno”, em referência à pressão da torcida do Flamengo no Maracanã.
Retirado de: Lance