O Consórcio do Maracanã negou o pedido do Vasco para mandar a partida diante da Chapecoense, no dia 31 de julho, no estádio. A resposta da dupla Fla-Flu, que administra de forma provisória o local, veio nesta terça-feira. O Cruz-Maltino, por sua vez, ameaçou tomar “medidas cabíveis”.
Apesar disso, no entanto, o Vasco vai disputar a partida diante da Chape em São Januário. O jogo marcará a estreia de Alex Teixeira, que retorna o clube após 12 anos. Esse era, inclusive, o motivo pelo qual os vascaínos gostariam de disputar o confronto no local.
A dupla Fla-Flu usou a justificativa do gramado para negar o pedido do Vasco. O estádio ficou fechado nos últimos dias para reparo na grama e vai reabrir nesta quarta-feira (27), para Flamengo e Athlético, pela Copa do Brasil.
Eles sugeriram ao Vasco outras datas. O maior problema é que em nenhuma das datas sugeridas, o clube é mandante do jogo. A situação causou revolta entre os vascaínos.
— É a segunda vez seguida que o estádio, bem público pertencente ao Estado do Rio de Janeiro, é negado ao clube. Da última vez, contra o Sport, o Vasco teve que recorrer à justiça contra o CR Flamengo, permissionário do estádio, após ser impedido de utilizar um equipamento que é público e que deve estar aberto e disponível para todos os grandes clubes do Rio de Janeiro em igualdade de condições. Como expresso da proposta do CR Flamengo ao Governo do Estado, assim como o termo de referência do contrato de uso precário. Esse entendimento foi ratificado por duas instâncias do TJ-RJ, diz um trecho do comunicado oficial do Vasco.
O Flamengo, por sua vez, entende que a decisão da justiça, que permitiu que o Vasco jogasse diante do Cruzeiro no estádio, foi falha e pediu explicações a desembargadora que deu parecer favorável aos vascaínos. Neste caso, o rubro-negro tenta reverter a decisão anterior, mesmo que a partida já tenha ocorrido.
Segundo soube a ‘Goal’, a ideia do Flamengo é deixar como resultado final, uma decisão que demonstre que o Vasco não tinha o direito e jogou com base numa decisão de caráter liminar, provisório e que não era definitiva. Logo, o clube busca evitar que se crie um precedente e o Cruz-Maltino tenha direito dado pela justiça de alugar o estádio quando quiser.
Retirado de: Goal
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