Convocado para os amistosos da Seleção Brasileira após quase dois anos sem ser lembrado, o atacante Pedro comemorou seu retorno ao time de Tite. Nesta terça-feira, em entrevista coletiva, o jogador do Flamengo, que desembarcou na França na última segunda, falou sobre seus momentos de baixa e explicou como conseguiu superar esta fase.
— Muito feliz por poder voltar à Seleção. Acredito que foram momentos de altos e baixos, mas eu sempre tive uma fé dentro de mim que eu poderia voltar para cá. Então essa resiliência que eu tive depois dos momentos ruins no Flamengo me fizeram ficar forte para poder voltar para a Seleção – afirmou o centroavante.
O camisa 21 rubro-negro também valorizou o papel de Dorival Jr., técnico do Flamengo, para a retomada de sua confiança e, consequente, o retorno para a Seleção Brasileira.
— A chegada do Dorival foi muito importante para mim. Ele falou que se eu jogasse eu teria chance de ir para Seleção. E foi muito bom eu ter contato com o Cléber (Xavier, auxiliar de Tite), ele falando ali com você, mesmo sem estar jogando muito. Isso acende que tem uma chance para voltar. Eu sempre tive dentro de mim essa chama de voltar para a Seleção – destacou.
Esta foi a terceira convocação de Pedro na carreira, que tem apenas um jogo pela Seleção Brasileira (cerca de 20 minutos em campo). Em 2018, quando defendia o Fluminense, o atacante foi cortado após grave lesão no joelho. Em 2020, já no Flamengo, atuou em duelo contra a Venezuela, pelas Eliminatórias, mas depois foi cortado por lesão muscular.
— A recepção foi muito boa. É um grupo muito bom, todo mundo recebe muito bem, os mais velhos recebem a gente bem também. Isso é importante para a gente, ter essa recepção para ficar bem aqui. A conversa com o Tite ainda não aconteceu, mas estou sempre à disposição para poder ajudar a Seleção Brasileira – ressaltou o jogador.
Em grande fase na temporada, Pedro soma 24 gols marcados pelo Flamengo no ano até o momento. Mesmo em alta, o centroavante sabe que conseguir espaço no time de Tite não será fácil e que controlar a ansiedade é uma missão para estes amistosos.
— Acredito que ansiedade não entra em campo quando a gente está focado para dar o nosso melhor. Eu cheguei de viagem agora, mas acredito que eu estou bem para cada batalha. Então entrando em campo eu tenho que estar pronto para poder servir bem a Seleção – frisou Pedro, completando:
— Tem que estar pronto para cada desafio, então eu espero, sim, poder jogar, mas nos treinamentos a gente tem que estar pronto para o melhor. Seja nos treinos ou nos jogos, a gente tem que estar pronto para vestir a camisa da Seleção – concluiu.
Retirado de: Lance
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