A construção de um estádio próprio do Flamengo atrai a curiosidade e o interesse de milhões de brasileiros. O tema é abordado frequentemente aos dirigentes rubro-negros, que dão detalhes do projeto do clube.
Em participação no podcast BarbaCast, Rodrigo Dunshee falou sobre o interesse do Mais Querido em construir o placo no terreno do Gasômetro. O dirigente afirmou que o processo é complicado e tem um concorrente no interesse pelo local.
— O terreno ideal para essa história do estádio é o do Gasômetro. Só que esse terreno é mais complicado, precisa do envolvimento do poder público federal, estadual e municipal. Esse terreno pertence à um fundo imobiliário da Caixa Econômica Federal e a Secretaria do Patrimônio da União (SPU) também tem interesse.
Em seguida, o VP jurídico informou que o processo nos bastidores pela definição do local ainda deve demorar alguns meses para ser concluído. Um dos pontos em questão é o potencial construtivo, que basicamente é a quantidade de metros quadrados que podem ser construídos em um terreno.
— O terreno tem uma potencial construtivo, quem construir ali pode fazer 50 andares, então tem um valor maior porque pode construir mais. Logo, a gente vai ter que tirar esse potencial construtivo dali e transferir para outro terreno. O Eduardo Paes se comprometeu a ajudar, isso não significa que o Flamengo não vai pagar, mas o Flamengo quer pagar o necessário para um estádio. É um processo demorado, presumo que vai demorar mais seis meses.
Outro detalhe que entra em questão é a descontaminação do terreno, que também demanda um investimento financeiro para ser feita. Mas apesar das possíveis complicações, o dirigente afirmou que o clube segue firme no interesse de construir no local e prevê gastos adicionais no planejamento.
— A descontaminação está no pacote. Ela pode ser mais cara ou mais barata, dependendo do que vai ser construído, de quanto tem que cavar, já tem estudos mas realmente é mais um valor que tem que ser pago.