Não tem sido fácil para o torcedor do Flamengo embarcar para Guayaquil-EQU, onde neste sábado a equipe enfrenta o Athletico-PR na grande final da Copa Libertadores. Na manhã desta sexta-feira, houve muita confusão no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Centenas de rubro-negros que compraram pacotes pela empresa de turismo “Outsider Tours” não conseguiram embarcar para o país.
Um dos motivos seria a dificuldade da empresa em fretar aviões para a cidade equatoriana.
O jornalista Mauro Cezar Pereira também relatou dificuldades, mas conseguiu viajar na aeronave fretada pela mesma empresa. Em depoimento ao programa “Bate-Pronto”, da Rádio Jovem Pan, o comentarista vê como legítimo os torcedores irem atrás dos seus direitos.
— Neste momento, o mais importante é que consigam fazer as pessoas chegarem aqui. Elas pagaram, possuem esse direito e isso não se discute. É um absurdo os torcedores passarem por isso, Na verdade, nem é o torcedor, é o consumidor, disse Mauro, que relatou a complexidade de uma final única de Copa Libertadores. Para ele, o continente não tem estrutura adequada para o deslocamento de torcedores.
— Vale uma reflexão sobre a final única na América do Sul, porque não tem estrutura, não tem condições para fazer certos tipos de viagem (…). Em 2019 já foi muito complicado. As distâncias são enormes e não há transporte ferroviário. Não é Europa, completou.
Mauro Cezar relatou que a aeronave precisou fazer escala em Manaus para reabastecimento. Inicialmente, o plano era de voo direto para Guayaquil. Como consequência, o voo acabou demorando mais do que o esperado.
Flamengo x Athletico-PR deve ter pouco público no Estádio Monumental Isidro Romero. Para evitar muito espaços vazios no local, a Conmebol está distribuindo ingressos através de ativações com os torcedores na Embajada Del Hincha, a “casa do torcedor” na cidade.
Retirado de: Torcedores