Era praticamente loucura cogitar que Everton Ribeiro estaria na Copa do Mundo no começo do ano. Em baixa no Flamengo com Paulo Sousa, poucos minutos e sem ser chamado por Tite… Mas tudo mudou. O camisa 7 foi protagonista de títulos do Flamengo e está com a Seleção Brasileira para o Mundial do Qatar.
A redenção do meio-campista passa, inevitavelmente, pela chegada de Dorival Júnior ao comando do Rubro-Negro. Com o treinador, o camisa 7 voltou a ter uma função ofensiva, mas o próprio Everton Ribeiro jamais parou de pensar nas chances com a Amarelinha.
— Eu sempre acreditei que tinha chances, até pela representatividade do Flamengo e pelos títulos que o nosso grupo conquistou. O Tite deixou claro que observava todos os jogadores e fiz parte da lista dos convocados em 2020. Agora vou ter a oportunidade de realizar um sonho de criança – contou Éverton em entrevista exclusiva ao jornal ‘Lance’.
O começo de temporada de Everton foi tão abaixo da curva que o meia sequer foi convocado nas últimas duas listas de Tite antes da Copa. A volta por cima veio em forma de gala, com o meio-campista terminando o 2022 pelo Flamengo com sete gols e dez assistências.
— É claro que bate uma ansiedade (pela ausência na convocação), mas eu sou muito tranquilo e fiquei concentrado em render o máximo dentro do campo. Eu sabia que, assim como outros grandes jogadores, os atletas do Flamengo estavam sendo observados e imaginava que poderia ser um deles. Sendo assim, me concentrei apenas em ajudar o time a conquistar as vitórias e títulos – relatou.
Conquistas que tiveram o protagonismo do camisa 7 do início ao fim. Ele foi um dos melhores jogadores da final da Libertadores e deu o passe para o gol de Gabigol sobre o Athletico. A redenção foi completa: de praticamente descartado a um dos 26 representantes do Brasil para uma Copa do Mundo aos 33 anos.
Retirado de: Lance