Referência no atual elenco do Flamengo, David Luiz exerce uma papel importante dentro e fora de campo. A experiência do defensor agrega tanto na parte técnica quanto no psicológico do grupo, como diversos atletas da equipe da Gávea já ressaltaram.
Em entrevista ao GE, o zagueiro revelou que sua primeira conversa com Pedro nesse sentido foi bastante dura, e que o camisa 21 precisou de alguns dias para dar retorno ao “puxão de orelha”.
— A primeira vez que eu falo com o Pedro, ele fica p… comigo. Porque eu falei com ele de forma dura. O Pedro é um menino doce, um coração incrível, mas fui bem sincero e falei: “Dessa forma que você treina não vai acontecer. Você pode falar mil coisas para mim, mas há algo que não tem como negociar, que é o trabalho, a dedicação. Você não querer evoluir todos os dias é inegociável”. E as pessoas que trabalham, em qualquer área, para proteger o trabalho delas, quando perdem esse trabalho não vão ter nenhum. Quem trabalha para evoluir, quando perder vai ter inúmeras oportunidades.
Outro atleta que recebeu dicas de David Luiz foi aquele que hoje é sua dupla na zaga rubro-negra. O defensor lembrou de uma conversa que teve com Léo Pereira e da mudança para o lado direito para que o colega pudesse jogar onde atua melhor.
— É legal ver que me escutam, querem. O Léo foi um deles! Quando vi o Léo e o Rodi campeões da Copa do Brasil e batendo pênalti, fiquei totalmente emocionado e feliz. Se o pênalti dos dois não tivesse entrado, eles não receberiam o que mereciam. Ia faltar a cereja do bolo. Quando vi os dois batendo o gol de pênalti, a gente sendo campeão, vi que vale a pena a gente fazer as coisas corretas.
— Falei com o Léo no Maracanã depois de um jogo: “Acende a chama no seu coração para jogar futebol igual seu olho brilha jogando futevôlei comigo. Eu só vou embora do Flamengo quando ver seu olho brilhando comigo de novo”. Eu sempre amei jogar mais do lado esquerdo do que direito, mas a vida desenhou que eu estivesse perto do Rodinei ali… Isso é o que faz a vida ter sentido.
David Luiz também falou sobre a convocação de Pedro para a Copa do Mundo após voltar à boa fase e relembrou de quando ele mesmo representou o Brasil no mundial de seleções.
— É gratificante de coração, porque é real, porque é isso. As pessoas acham que somos super-heróis. Ninguém é, e poder encaminhá-los a viver o que eu vivi me deixa muito feliz. Ver o que Pedro ir para Copa do Mundo me deixa muito feliz. Vivi isso e sei o quanto isso mexe com a nossa família.
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