Estável financeiramente e com maiores possibilidades para investir, o Flamengo tenta viabilizar o sonho da casa própria. A ideia é de construir um estádio com grande capacidade e receber cerca de 100 mil torcedores nas partidas.
O tema entra em pauta frequentemente quando os dirigentes rubro-negros são abordados. Gustavo Oliveira, vice-presidente de Marketing e Comunicação do clube, foi quem falou sobre o assunto recentemente.
— Tem essa possibilidade, fazer um estádio ainda maior, esse é o trabalho que o presidente Rodolfo Landim tem feito fortemente e continua fazendo. Eu sou confiante (na construção de um estádio), sem dúvida nenhuma. É bom para a cidade, o Flamengo com um estádio para 100 mil pessoas, naquela área especificamente, uma área que seria revalorizada, você dá um crescimento.
Embora a Caixa Econômica tenha afirmado recentemente que a construção no antigo gasômetro não seria possível, o dirigente disse que o investimento naquela região seria bastante benéfica.
— Pode ser resolvido naquela área, a gente trabalha para isso, acredito na área, que é excepcional, para o Flamengo e para a cidade. Você revitaliza toda uma área. Tem muitas oportunidades ali, esse processo todo nasceu em um projeto de marketing, nasceu com o nosso patrocínio, que na verdade é uma sociedade que a gente abriu com o BRB, um sucesso estrondoso pro flamengo e para o BRB, uma geração de riqueza importante, que é uma das tarefas que a gente tem no marketing e no financeiro do Flamengo. Então isso seria uma das alavancas para o estádio, você tem naming rights, tem venda de espaços, de cativas, tem um mundo para fazer.
Gustavo Oliveira continuou falando sobre os benefícios de construir o estádio na região do gasômetro e deu um prazo para a realização da obra. Segundo o dirigente, o clube precisaria de uma média de três a quatro anos para a conclusão do projeto.
— Nenhuma dúvida, aquela área toda seria uma área muito mais valorizada, um movimento importante ali, acho que para o governo e o estado. Mas você vê a quantidade de gente que vai trabalhar ali, novos negócios que podem surgir ao redor. É o jogo do ganha-ganha. Ganha o Flamengo, ganha a população do Rio de Janeiro. Mas tem que ter calma, é um processo que eu diria de três a quatro anos. Além de comprar o terreno, conseguir a licença, tem que construir. Então não é uma coisa rápida.
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