A eliminação do Brasil na Copa do Mundo do Catar provocará mudanças na parte diretiva da CBF. O cargo de diretor de seleções, atualmente ocupado por Juninho Paulista, poderá ter uma cara nova: Marcos Braz, atual vice-presidente de futebol do Flamengo.
O site Torcedores apurou que o nome de Marcos Braz ganhou força nos bastidores antes mesmo do início da Copa do Mundo. O sonho da entidade em contar com ele é antigo. A diretoria não o contratou para evitar uma crise no período que antecedia o Mundial.
Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, teve o primeiro contato com Marcos Braz em um evento institucional em junho no Rio de Janeiro. Desde então, os dois passaram a ter uma relação amistosa nos bastidores.
Experiência no futebol
- 2005 – 2008: diretor de futebol do Flamengo
- 2009 – 2010: vice-presidente de futebol do Flamengo
- 2019 – 2022: vice-presidente de futebol do Flamengo
Diversas vezes, Ednaldo Rodrigues conversou com o dirigente e disse que gostaria de contar com ele, mas nunca foi feita uma proposta. Ele assumiu presidência em março e desde então vem pensando em mudanças na estrutura da seleção principal.
O mandatário da CBF entende que o cargo exige uma pessoa que tenha diálogo aberto com os jogadores e que, principalmente, saiba como conduzir o dia a dia da seleção brasileira. A ideia conta com o apoio de alguns vice-presidentes.
Vida fora do futebol
- É empresário do ramo imobiliário
- É vereador da cidade do Rio de Janeiro pelo PL
- Foi secretário de Esportes da cidade do Rio de Janeiro
Marcos Braz está em Doha, no Catar, a convite da CBF. Nesta semana, houve uma conversa informal de representantes da entidade com o dirigente, mas ele avisou que só poderia tratar do assunto após o Mundial de Clubes que será em março.
Ainda segundo apurou a reportagem, Marcos Braz sinalizou diversas vezes que sua função no Flamengo é bem diferente da que Juninho Paulista exerce como coordenador técnico. Apesar disso, ele deixou claro que Seleção Brasileira é uma situação importante.
Ainda não há proposta para Marcos Braz se tornar diretor da CBF. Se acontecer uma oferta oficial, ele vai pensar com carinho. De acordo com pessoas próximas ao dirigente, ele irá “analisar o caso de uma forma diferente por se tratar de seleção brasileira”.
Retirado de: Torcedores