Marcos Braz, do Flamengo, abre o jogo sobre situações de Rossi e Quintero

Agustín Rossi, goleiro do Boca Juniors (Foto: Getty Images)

Durante a entrevista coletiva desta terça-feira, o VP de futebol do Flamengo, Marcos Braz, falou sobre os movimentos do clube no mercado. O dirigente, mais especificamente, falou sobre o goleiro Rossi, do Boca Juniors, e o meia Quintero, que jogou a última temporada por empréstimo pelo River Plate. Braz elogiou os dois, mas destacou que não há negociação em andamento por eles.

“São dois grandes jogadores. O Rossi é um desejo antigo do Flamengo, desde quase do começo do ano passado. A gente chegou a fazer um comunicado com o Boca Junior para saber quais seriam as possibilidades. Entendemos as razões do Boca de não seguir sequer uma negociação: disputavam ainda a Libertadores, o campeonato nacional. Isso ficou um pouco em banho maria, até porque o contrato do Rossi, se não me engano, é até o fim de maio de 2023. Então, naquela época não era possível fazer qualquer tipo de negociação”, explicou Braz.

“A situação do Quintero foi um pouco mais no final do ano. Não tem absolutamente com esses dois jogadores. A gente, quando tem interesse em um jogador, vamos analisando custo benefício, até que ponto temos que fazer um determinado esforço para fazer a contratação. Se você tivesse feito essa pergunta do próprio Rossi na semana passada, a partir de ontem é que ele pode assinar um pré-contrato. Ainda não tem absolutamente nada, o Flamengo respeita as leis e todas as situações em que a gente pode iniciar uma contratação. São dois jogadores que a gente gosta e entende que são qualificados”, concluiu.

Outro tema da entrevista coletiva concedida por Braz foi Gerson. O Rubro-Negro chegou a um acordo com o Olympique de Marselha e, nesta terça-feira, oficializou o retorno do jogador. O contrato do meio-campista com o Fla é válido até o fim de 2027.

“Eu discordo de algumas análises em relação ao Gerson no seguinte sentido: o Gerson deu certo na Europa, fez uma temporada de 11 gols, dez assistências, contribuiu e muito para o Olympique ir para a Champions (League). Então, quando se faz uma análise de que só porque o jogador não quer ficar na Europa porque não deu certo, acho que, além de ser rasa, é preconceituosa. O jogador pode querer voltar a jogar no Brasil, num clube onde ele vai se sentir bem, em que ele vai ganhar bem, vai ganhar em dia, tem possibilidades enormes de ser campeão. Foi isso o que aconteceu”, disse o dirigente.

“O Olympique também tinha o mesmo entendimento que eu, de que ele tinha dado certo lá. Gerson deu certo lá, por isso que não facilitou em nenhum momento a venda dele. Eles entendiam que o valor do Gerson seria ainda maior do que eles adquiriram. Pela fase que ele teve, pela trajetória, fez 11 gols. Isso não é brincadeira, não é qualquer um”, completou.

Retirado de: O Dia