Protagonista no futebol brasileiro, o Flamengo será a equipe que mais terá competições a disputar em 2023. Ao todo, serão sete torneios, com destaque para Supercopa do Brasil, Mundial de Clubes e Libertadores. Uma das preocupações do recém-chegado Vítor Pereira é trabalhar o controle de carga sobre o seu plantel, para deixar desgastes físicos que possam culminar em lesões.
Na coletiva após o empate sem gols diante do Madureira, na última quarta-feira (18), no Kleber Andrade, o treinador português voltou a destacar a importância do rodízio.
“Nós gostaríamos muito de ter dado uma vitória, mas a torcida também tem que se lembrar que começamos a preparação em muito pouco tempo. Vamos ter que jogar no sábado outra vez, mas eles não são máquinas. Foi um ritmo forte nos primeiros jogos. Faz parte do processo”, afirmou VP.
Com o treinador, o Flamengo visa uma mudança acerca de um cenário que assola o clube desde 2021: as lesões. A proposta de rotatividade do elenco é ponto crucial para não “estourar” jogadores. Há dois anos, a equipe carioca amargou 42 lesões ao longo da temporada. Em 2022, o número caiu para 26, e o intuito é diminuir ainda mais este índice.
Sob o comando de Dorival Júnior, o Flamengo optou por rodar o elenco, criando-se a alcunha de “Times das Copas” para a Copa do Brasil e Libertadores, enquanto o elenco alternativo disputava o Brasileirão. A medida surtiu efeito, tanto que o rubro-negro faturou os dois torneios copeiros.
A preocupação de Vítor Pereira deve ser ainda maior em relação aos últimos anos, por conta do alto número de jogos na temporada. Se chegar à final da Copa do Brasil e da Libertadores, como em 2022, o Flamengo realizará todos os jogos possíveis, totalizando 81. E as decisões já estão próximas, como a Supercopa, Recopa Sul-Americana e Mundial de Clubes, que serão disputadas em janeiro e fevereiro.
Retirado de: Torcedores