Consolidado como titular do Flamengo, Rafinha, em 2020, tomou uma decisão inesperada. Após receber uma oferta amplamente vantajosa no aspecto financeiro, o atleta se desligou do Rubro-Negro para jogar no Olympiacos. Por conta da sua idade, ele enxergou a oportunidade de assinar seu último grande contrato, decisão que causou insatisfação nos bastidores do time carioca.
“O futebol é muito dinâmico. A gente cria carinho e amor pelo clube mas temos que pensar na nossa carreira, porque é muito curta (…) Era uma ótima oportunidade para mim, com 34 anos, ir para a Grécia e ganhar aquele dinheiro.”, disse ao Flow Sport Club.
Sem ter uma trajetória duradoura na Grécia, Rafinha deixou o Olympiacos após pouco mais de quatro meses e 22 jogos disputados. Inicialmente, o atleta do São Paulo priorizou uma volta ao Flamengo, mas a decisão de jogar na Grécia motivou um veto nos bastidores. Apesar disso, ele deixou claro que não possui mágoa pelo retorno ter sido barrado por dirigentes da Gávea.
“Tenho maior carinho pelo Flamengo e pelos amigos que fiz no Rio de Janeiro (…) Quase deu certo de voltar ao Flamengo, mas não deu. Foi uma questão da parte política. Isso já tirei do meu coração. Eu sou muito grato pelo que fizeram por mim. Como eu saí de uma forma que eles não queriam, quando eu voltei o Marcos Braz e o Bruno Spindel me fizeram uma proposta e eu fiz uma contraproposta. Levaram para a diretoria e eu tenho certeza que aconteceu, mesmo não falando diretamente. Os caras falaram: ‘Não, agora também não’. Nem com a proposta que fizeram deram continuidade. Meio que devolveram na mesma moeda. Eu sabia que metade queria. Os caras falaram que ele (dirigente) não queria por causa disso e ele está no sistema.”, afirmou.
“Mas já está superado. Falo com o Braz, Spindel, tenho o maior carinho pelo presidente e por todos os funcionários … não tem mágoa nenhuma. Zero! Fui feliz pra caramba lá.”, completou.
Retirado de: Torcedores