De forma surpreendente, o Flamengo optou pela troca de Dorival Júnior por Vítor Pereira para 2023. Em entrevista à TV Globo, Marcos Braz, vice-presidente de futebol da equipe, explicou a decisão que causou polêmica. Ainda que o Rubro-Negro tenha sido campeão da Libertadores, o trabalho desenvolvido, além da sequência para o próximo ano, levantaram questionamentos, algo que foi alvo de análise. Sendo assim, após o processo de desligamento ser definido, o nome do português surgiu nos bastidores, mudança que o dirigente não se arrepende.
“O Flamengo, na Libertadores, teve o maior aproveitamento da história de um clube. Ganhou 12 de 13 jogos, e o empate aconteceu um em um impedimento de quase um metro, porque não tinha VAR. Temos confiança no grupo, que é vencedor e campeão. A gente tinha aqui dentro uma análise bem clara e bem transparente de que precisava fazer a troca do comando, e assim foi feito. Pode ter tido um ponto fora da normalidade nesse sentido (resultados), mas você tem alguns itens na hora de analisar o que você busca no comando de uma equipe.”, disse.
“E a gente entendeu que precisava ser trocado. Foi trocado, e em um segundo momento veio a situação do Vítor Pereira. Flamengo entendia que teria que ser trocado. É diferente de ser trocado pelo Vítor Pereira. A gente entendia que tinha quer ser trocado. Apenas isso.”, completou.
Além disso, Braz garantiu que a pedida feita por Dorival Júnior para seguir à frente do Flamengo não foi o único fator que motivou a escolha. Agora, mesmo que o clube tenha fracassado na Supercopa e Mundial, a diretoria segue defendendo a contratação de Vítor Pereira, já que o processo ocorreu com total convicção.
“Quando você está dentro de uma negociação, de uma análise de renovação, você analisa o custo-benefício e todos os itens. Se falar para você que teve questão financeira somente, seria muito raso. Flamengo analisa todos os aspectos, inclusive esse. A contratação do Vítor foi com convicção, isso é o mais importante para deixar claro. Não é porque perdemos duas finais que vou mudar o meu discurso. A gente entendeu internamente que precisaria fazer essa mudança, e assim foi feito.”, comentou.
“Se eu não soubesse desse risco não poderia estar no cargo que estou. Flamengo sabia desse risco. Você não pode imputar somente ao tempo de trabalho o resultado, que não foi o que queríamos entregar. A diretoria do presidente Rodolfo Landim está há quatro anos fazendo muita entrega, bem acima da média histórica (do Flamengo).”, acrescentou.
Retirado de: Torcedores