Limitado à disputa do terceiro lugar, o Flamengo entrou num estágio em que só tem a perder nesse fim de Mundial. Poucos têm o que ganhar, mas alguns jogadores somaram pontos. Ayrton Lucas e Pedro foram bem na semifinal, por exemplo. Gabigol, por sua vez, reafirmou-se como líder ao não fugir dos microfones após o segundo vice consecutivo.
Outros líderes também o fizeram, como David Luiz, Everton Ribeiro e o próprio Pedro, mas coube ao novo camisa 10 o papel de escudo para proteger companheiros e especialmente um já pressionado Vítor Pereira. Não pela diretoria, que respalda o português, mas sim devido aos olhares desconfiados da torcida.
Foi de Gabigol a entrevista mais contundente após a eliminação diante do Al Hilal. Afirmou que o grupo gosta de Vítor e do trabalho dele. Além disso, verbalizou o pacto por títulos e sobretudo pelo tetra da Libertadores.
Aparecer nas dificuldades não é novidade para ele, que já havia encarado os microfones nos vices da Libertadores e da Supecopa do Brasil, ambos diante do Palmeiras. Por isso, na visão de Marcos Braz, a liderança cada vez mais presente não é consequência da camisa 10. É sim a causadora da mudança de número que protagonizou em 2023.
— Ele não começou a ter essas atitudes depois que ganhou a 10. O merecimento para ganhar a 10 é em função de todas as ações, de todo o seu futebol, de toda a importância dele, de toda a situação interna de representatividade dentro do grupo. É uma soma de tudo. Isso não “startou” (iniciou) da 10 para frente. O processo é anterior, vem do merecimento – afirmou o vice de futebol em exclusiva.
Em entrevista recente à TV Brasil, Landim disse que apresentou uma espécie de cartilha da camisa 10 a Gabriel.
Falei para ele: “Você vai ter que mostrar para mim que está preparado, em termos de mudar algumas posturas que você tem, e acho que você sabe do que eu estou falando”. Ele olha e não responde nada.
— Ele é muito maduro, muito inteligente, de resposta muito rápida. Captou claramente o que a gente falou e sabe que tem é um símbolo muito maior do que apenas o número 10 – completou Landim.
Durante conversa com o ge no Marrocos, Marcos Braz endossou as palavras do presidente e destacou o quão importante têm sido essas aparições no auxílio à gestão de crises do Flamengo.
— O Gabigol sabe o tamanho dele para a torcida e a importância dessa comunicação com a torcida e até com a imprensa. Ele dizer as coisas com firmeza, clareza, transparência e verdade é muito importante. Eu, que acompanhei desde o começo e fui o principal entusiasta da vinda dele para o Flamengo, fico feliz com esse amadurecimento.
Apesar dos elogios, Braz encara a postura do camisa 10 da Gávea como algo condizente com a responsabilidade e o peso que tem dentro do clube.
— Ele ele já vai para o quinto ano de Flamengo. Pelo peso dos títulos que conquistou e a importância que teve neles fazendo gols, é natural que ele apareça nesses momentos em que as coisas não aconteceram tão bem. Acho que é importante para ele e para o Flamengo também.
O Flamengo se despede do Mundial neste sábado, às 12h30 (de Brasília). Disputa o terceiro lugar contra o Al Ahly, do Egito, no Estádio de Tânger.
Retirado de: Globo Esporte
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