O vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, garantiu a permanência de Vítor Pereira no comando do clube mesmo em caso de derrota no estadual. Contudo, o comandante português, criticado por parte da torcida, segue com o cargo ameaçado. E uma das principais ameaças é Jorge Jesus, campeão brasileiro e da Libertadores pelo Rubro-Negro em 2019.
Não é de hoje que a torcida do Flamengo sonha com o retorno do ‘Míster’ ao comando técnico do clube. A chance desse sonho se concretizar neste momento, entretanto, é mínima. Segundo o jornalista Venê Casagrande, o presidente Rodolfo Landim não pretende abrir conversas pelo retorno do treinador.
— Com Rodolfo Landim no comando do Flamengo, dificilmente Jorge Jesus irá retornar. Independentemente se o Jesus quer ou não [voltar ao clube]. Mas o Landim dificilmente irá tentar a contratação do Jorge Jesus novamente. ‘Não vai tentar’, é isso que me falam dentro do Flamengo. A chance é quase zero do Jesus ser contratado por essa gestão. Não me explicaram o motivo. Mas talvez seja pela postura do Jorge Jesus quando o Marcos Braz e o Bruno Spindel foram para Portugal negociar com ele e não conseguiram, disse Venê Casagrande em seu canal no Youtube.
Negociação fracassada com Jorge Jesus:
No final de 2021, após a saída de Renato Gaúcho, Marcos Braz viajou até Portugal para negociar a volta de Jorge Jesus ao Flamengo. Depois de um longo período de conversas e muitas especulações, o clube Rubro-Negro encerrou as negociações e contratou Paulo Sousa.
Em entrevista ao ‘PodFla’, Marcos Braz relembrou as conversas com Jorge Jesus e explicou porque a negociação não se concretizou.
— O Jorge falou pra mim que queria voltar ao Flamengo, mas tinha que esperar mais um pouco. Esperar até quando? Passou um jogo, passou outro jogo, no meio disso eu tinha que decidir. Sabe quando o Flamengo iria se apresentar? Dia 06 de janeiro. Vamos supor que chegasse e, como aconteceu, em fevereiro o Benfica passa para as oitavas da Champions. Eu iria ficar mais um pouco? Esperar até quando? Tinha uma hora que tinha que decidir, contou o dirigente.
— A coisa mais tranquila pra mim, que mais deixaria meu sono normal, era contratar o Jorge Jesus. Tiraria toda a pressão pra cima de mim. Mas chegou um momento que eu fiquei todo desconfortável e já não acreditaria mais na volta. Já não acreditava. Era um sentimento meu lá. O empresário dele, no dia 25, foi passar o réveillon fora. Então era claro que não haveria nenhum tipo de negociação, completou Marcos Braz.
Retirado de: Torcedores